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Não deu!

Márcio e Fábio perdem o ouro na praia para os americanos

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
Fábio Luiz (E) e Márcio, recebendo a medalha de prata, depois do jogo contra os americanos Rogers e Dalhausser - Wander Roberto / COB
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Márcio e Fábio Luiz terminaram com a medalha de prata no vôlei de praia masculino, ao perderem para os americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser, nesta sexta-feira (22), na Arena de Vôlei de Praia de Chaoyang.

Faltou o mar. Porém, foi o mais perto que Pequim conseguiu chegar das praias de Fortaleza e Marataízes (ES), cidades natais de Márcio e Fábio Luiz, respectivamente. Sob sol forte, muito calor e umidade relativa do ar em 73%, eles pisaram a areia da Arena de Vôlei de Praia de Chaoyang Park para o último desafio nos Jogos Olímpicos Pequim 2008: uma vitória sobre os norte-americanos Rogers e Dalhasser lhes daria a medalha de ouro do torneio masculino - a segunda consecutiva do Brasil em Jogos Olímpicos, depois de Ricardo e Emanuel em Atenas 2004.

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Ao fim da partida, o placar de 2 sets a 1 (23/21, 17/21 e 15/4) para os norte-americanos sepultou o sonho brasileiro. "Faltou saber administrar o terceiro set. Não tivemos segurança nem cabeça. Não sei dizer o que aconteceu", lamentou Márcio. Os brasileiros chegaram a abrir 6 a 1 na etapa inicial, com muita consistência nos bloqueios e alguns erros não forçados dos norte-americanos.

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Mas a reação de Roger e Dalhasser na primeira metade do set deixou o jogo empatado em 10 a 10. O empate durou até a dupla dos Estados Unidos fazer 18 a 17 e passar à frente no placar até fechar em 23 a 21, em 27 minutos. "Começamos bem o jogo, mas eles reagiram. Alternamos momentos bons e momentos difíceis e no final eles souberam aproveitar as chances que demos", analisa Fábio.

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O segundo set começou parelho como o primeiro terminou. Num belo rali, Márcio conseguiu pela primeira vez abrir uma vantagem de dois pontos no placar: 5 a 3 Brasil, mas os norte-americanos empataram logo em seguida. Uma pequena pane no time brasileiro fez com que Rogers e Dalhasser passassem a frente com 9 a 8. Quando Dalhasser bloqueou Fábio para fazer 11 a 9, a dupla brasileira pareceu se entregar. Mas dois aces seguidos de Márcio igualaram o placar em 13 a 13 - e Márcio ainda virou o ataque seguinte, retomando a vantagem para o Brasil. O jogo voltou a ser equilibrado e a dupla brasileira, a vibrar. O bloqueio de Fábio voltou a funcionar. O saque na rede de Dalhasser deu o segundo set para os brasileiros: 21 a 17.


Um set apenas para decidir o campeão. Rogers e Dalhasser rapidamente abriram 3 a 0. O Brasil ainda teve a chance de encostar depois de um empolgante rali, mas Márcio atacou na rede e a vantagem de três pontos permaneceu. Em vacilos como jogadas com dois toques e insistentes ataques no bloqueio, o time brasileiro deu aos norte-americanos a oportunidade de abrir uma larga vantagem até fechar o set em tranqüilos 15 a 4, em 13 minutos e garantir a medalha de ouro. "O Fábio tentou de tudo, atacar na diagonal, no meio. O Dalhasser foi muito feliz e conseguiu ler bem as jogadas", acredita Márcio. O norte-americano teve nove bloqueios bem-sucedidos ao todo. "Perder faz parte do jogo. O Dalhasser encaixou bem o bloqueio", admitiu Fábio. "Faltou tranqüilidade", admitiu Márcio.

Os dois não esconderam a tristeza ao final, mas acreditam que o tempo vai sarar as feridas. "Hoje perdemos o ouro; dois dias atrás, ganhamos a prata. Não é para se conformar, mas tem que se contentar", desabafa Márcio. Seu parceiro de dupla prefere lembrar que o resultado é bom para o país. "Fico feliz pela prata conquistada pelo Brasil, mas triste pelo resultado pessoal." No fim das contas, Márcio e Fábio saem de Pequim com uma bela campanha e um resultado expressivo. "Tenho que ficar alegre com isso, não posso ficar triste. Ganhamos uma medalha de prata. Esse resultado vai dar mais status à dupla", torce Márcio.


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