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Profissões em alta versus salários

Andrea Bertoldi - Equipe da Folha
06 set 2010 às 14:58
- Reprodução
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Na hora de fazer a escolha pelo curso de graduação, o estudante na faixa dos 17 anos, tem muitas dúvidas do que deve colocar na balança antes de optar por alguma área. O primeiro passo verificar o que a pessoa realmente gosta de fazer. Mas, dar uma espiada nas profissões que estão em alta e nos salários pagos também não custa nada e pode ajudar na tomada de decisão.

Hoje, os setores que mais oferecem vagas engenharia, Tecnologia da Informação (TI), finanças, administração, pedagogia e marketing. A headhunter da empresa de seleção de executivos De Bernet, Emmanuele Mourão Spaine, destaca que a área de engenharia está em alta e pode oferecer salário de R$ 4.500. ‘Esses estudantes já conseguem estágio no primeiro semestre da faculdade’, destaca. Em muitas situações, o engenheiro até assume posições de gestão. A profissão é muito ampla e a formação oferece conteúdo para que o profissional tenha capacidade técnica de ocupar posições
administrativas.

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Ela destacou que um mercado carente de profissionais é o de TI que pode pagar salário de R$ 4 mil. Outras áreas que oferecem muitas vagas são finanças e administração. Para todas as profissões, o inglês hoje é prérequisito, ou seja, obrigatório. Emmanuele acredita que estas áreas continuarão em alta, pelo menos, nos próximos oito anos.

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Daqui cinco anos, a headhunter acredita que vão surgir profissões inusitadas e
novos cursos voltados para a preocupação com a sustentabilidade e com o ecossistema, além de desenvolvedores de jogos para web e computador. Também serão muito requisitadas nos próximos 10 a 15 anos os profissionais ligados a infraestrutura nas áreas de rodovias, usinas termelétricas, hidrelétricas, extração de petróleo (óleo e gás).


Para ela, não há uma profissão em nível de gradução que esteja saturada, até porque, apenas 6% da população tem ensino superior no Brasil. ‘Não há profissão saturada, mas profissional sem perfil’, disse. Emmanuele disse que é comum os jovens escolherem uma profissão e depois trocarem de curso. Por isso, a opção deve começar pelo que a pessoa gosta de fazer. ‘É importante o aluno ver o que faz nas horas vagas. Às vezes, fica tanto tempo estudando que não sabe nem o que gosta’, destacou.

Ela lembra que há situações nas quais os filhos não trocam de curso porque têm medo de decepcionar os pais. ‘Tem gente que nunca se encontra (profissionalmente). Faz duas ou três faculdades’, disse. Para esses casos, a sua indicação é escolher algo mais generalista como administração que permite optar por várias áreas.


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