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Problema mundial

Alimentação inadequada é a principal causa de obesidade em cães e gatos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
17 out 2019 às 09:22
- Reprodução/Pixabay
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A obesidade é uma doença causada pelo excesso de gordura corporal e representa um dos problemas de saúde que mais acometem os animais de estimação atualmente. Ela é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade do bichinho.

A incidência do problema é mundial. Para se ter uma ideia, estudos recentes nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e na China mostram prevalência de 24% a 60% de cães e gatos em sobrepeso ou obesos.

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No Brasil, os dados são escassos, mas um estudo recente na cidade de São Paulo indica que 40,5% dos cães têm sobrepeso ou obesidade, o que representa um dado alarmante. Animais nessas situações de saúde necessitam de tratamento orientado e acompanhamento de um médico veterinário.

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Principais causas e como prevenir - Para prevenir a obesidade é importante estar alerta às causas que levam à doença. De acordo com o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.

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"O excesso de petiscos e a 'humanização' da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não escolhem o que comer ou quantas vezes devem se alimentar, portanto, cabe ao tutor zelar pela alimentação adequada”, diz.


Confira abaixo as principais causas da obesidade e saiba como cuidar da saúde do seu bichinho:

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Transferência de hábitos: pessoas com hábitos alimentares inadequados tendem a transferir isso ao pet.


Excesso de petiscos: os alimentos "extras" não devem superar 10% da quantidade calórica diária.

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Comida caseira: é importante não oferecer comida caseira ao pet sem orientação especializada.


Ração em quantidade exagerada: é importante seguir a recomendação do médico veterinário ou de consumo diário indicada na embalagem do alimento.

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Humanização: animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado.


Sedentarismo: lembre-se sempre de seguir recomendações do médico veterinário ao promover atividade física diária com passeios ou brincadeiras.

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Idade: cães com idade mais avançada e gatos adultos jovens são mais suscetíveis à obesidade.


Sexo: estudos apontam que as fêmeas têm mais predisposição ao ganho de peso, por isso, redobre a intenção.

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Castração: a obesidade é mais frequente em animais castrados.


Predisposição genética: há raças, especialmente caninas, mais suscetíveis à obesidade, como Labrador, Beagle, Basset hound, Dachshund, Cocker etc.


Distúrbios de comportamento: ansiedade por causas diversas (como solidão) pode causar um apetite voraz. Os animais precisam de atividade para manter sua saúde física e mental.


Doenças hormonais: hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo podem levar, entre outros problemas, à obesidade. Uma vez que esses problemas forem diagnosticados, devem ser tratados com urgência.

Segundo o médico veterinário, é importante fazer uma avaliação nutricional completa do pet. Estudos atuais determinaram que essa prática deve se tornar rotina, pois é considerada o quinto sinal vital dos animais, ou seja, é tão importante como parâmetro de saúde do animal quanto a temperatura e a frequência cardíaca e respiratória. "Somente a partir desta avaliação é que será possível indicar qual o alimento ideal de acordo com as condições clínicas do animal”, finaliza Silva.


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