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Veja como cuidar

Cachorros e gatos também podem ter estresse, depressão e ansiedade

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 jun 2020 às 09:11
- Reprodução/Pixabay
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Nos últimos meses, o isolamento social influenciou diretamente a relação dos humanos com os seus animais de estimação. Os passeios diminuíram e a presença do tutor ficou mais intensa.

Alguns, ainda aproveitaram esse período para aumentar a família adquirindo um novo pet. Já outros passaram a conviver 24 horas por dia com os seus peludinhos mais velhos, intensificando essa relação de dependência e proximidade.

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A grande questão desse novo momento é que essa mudança brusca no dia a dia dos animais aumentou os casos de estresse, ansiedade e depressão.

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Segundo o adestrador Bruno Moreno, os tutores não podem esquecer que os animais precisam de rotina, caso contrário, eles passarão 24 horas tentando chamar a atenção dos seus donos. Os animais fazem isso por meio do mau comportamento, uma maneira eficaz de trazer os tutores para perto.

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Entre os comportamentos mais comuns, Bruno pontua: latidos em excesso, lambeduras no corpo, destruição de móveis e objetos e marcação de território (xixi e cocô feito fora do local apropriado). "Trabalhar antecipando estes comportamentos é fundamental para criar uma boa relação e amenizar estes sintomas”, garante o adestrador.


Apesar de alguns tutores alegarem que entendem o que eles pedem, Bruno Moreno faz questão de reforçar que na maioria dos casos a interpretação está errada.

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"Cachorros quando latem e arranham o sofá ou a cama onde os tutores estão, não necessariamente querem ir lá pra cima (como muitos interpretam). Na maioria das vezes, eles só querem brincar (e talvez até prefira que você vá para o chão). Outro exemplo clássico é quando o tutor entende como ‘declaração de amor’ aquela euforia com direito a pulos, latidos e xixi no chão, quando chegam em casa, mas isso é um sinônimo claro de ansiedade e o ideal é não retribuir esta festa para não intensificar esse comportamento", explica o profissional.


Ainda de acordo com o adestrador, existem sim caraterísticas específicas para cada raça, mas ainda dentro de uma mesma espécie é comum ter animais com comportamentos distintos.

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"E isso nada mais é do que o reflexo do comportamento do dono. Por isso, minha indicação é treinar o animal o tempo todo, a partir dos 50 dias de vida e manter uma rotina adequada de passeios, atividades e descanso”, pontua.


Brinquedos interativos e ossos naturais são ideais para trabalhar enriquecimento ambiental e gastar energia dos cães. Bruno destaca a importância desses hábitos na vida deles.

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"Os cães são animais primitivos, então não buscam brinquedos caros. Você pode diverti-los com garrafas pets e o tubo de papelão que envolve o papel toalha, por exemplo. Ainda para instigar o espírito de caça, esconda grãos de ração pela casa e deixe que ele os encontre”, resume o especialista.


Por fim, as dicas para entreter o pet e reduzir as chances dele desenvolver estresse, ansiedade ou depressão são:

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• Respeite o tempo deles;


• Filhotes, cães adultos e idosos precisam de atividades diferentes;

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• Não reprima, não bata, não grite e sempre incentive o bom comportamento, recompensando com carinhos e petiscos;


• Não tenha pressa para incluir algo novo e não mude a rotina de maneira repentina;

• Use e abuse de sons relaxantes (voz calma e serena), carinhos e cuidados.


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