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Saiba como prevenir

Casos de doença renal crônica aumentam em cachorros e gatos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
26 mar 2020 às 08:37
- Reprodução/Pixabay
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Gatos e cães estão ficando, cada dia mais, dentro dos lares e sendo acolhidos como membros da família. Essa atitude, combinada com a conscientização da importância de oferecer uma alimentação de qualidade, bem como com uma assistência veterinária de qualidade, faz com que os pets vivam mais.

Embora essa seja uma ótima notícia, o aumento da expectativa de vida de gatos e cães merece atenção: com a idade, se aproximam algumas doenças, que não são tão comuns em animais mais jovens e, muitas vezes, são descobertas tardiamente. Um exemplo é a DRC (Doença Renal Crônica), condição marcada por diferentes causas, que pode acometer cães e gatos de todas as idades, mas principalmente animais acima de 10 anos, que têm 81% de chances de apresentar algum sintoma.

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Por isso, o mês internacional do cuidado com as doenças renais, conhecido como Março Amarelo, tem o objetivo de conscientizar médicos-veterinários e tutores sobre a prevenção da doença e diagnóstico precoce.

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Na maioria das vezes, o diagnóstico é realizado tardiamente, devido a característica de que a DRC é uma doença silenciosa, que apresenta sinais mais nítidos quando boa parte dos rins já estão comprometidos.

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Júlio Cambraia, médico-veterinário estudioso da área de nefrologia veterinária e professor da Escola de Veterinária da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), dá dicas para identificar a doença renal crônica em pets:


• Os primeiros sinais clínicos do problema são o aumento na micção seguida do aumento da ingestão de água;

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• A falta de apetite e, consequentemente, da perda de peso também são sinais comuns da doença;


• O animal pode apresentar fraqueza, abatimento e palidez nas mucosas;

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• Algumas raças são mais propensas a desenvolver a doença, incluindo aquelas que apresentam uma expectativa de vida maior. Em cães as raças são: Beagle, Bull Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih Tzu, Maltês Schnauzer, Daschund, Sharpei e Poodle. Já em gatos as raças são: Maine Coon, Abissinio, Siamês, Russian Blue e Persa;


• Idas anuais ao médico-veterinário para check ups são fundamentais para a prevenção, principalmente para os pets que têm mais de sete anos.

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O professor ainda ressalta que um cuidado especial deve ser tomado, pois muitos desses sinais são comuns a outras doenças e, portanto, somente o médico-veterinário pode determinar o diagnóstico definitivo.


A nutrição é a base da conduta terapêutica do paciente doente renal crônico. A dieta específica a ser oferecida ao pet com problemas renais deve ser cuidadosamente calculada em seus constituintes. Muitos deles devem ser restritos, bem como outros, acrescidos. Sódio e proteína, por exemplo, são controlados em quantidade e qualidade, para que as necessidades nutricionais sejam atendidas, sem gerar resíduos no organismo.

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O fósforo também se encontra em concentrações reduzidas, para diminuir a velocidade de progressão da doença renal e aumentar a expectativa de vida do paciente, assim como os antioxidantes, acrescidos na dieta, que ajudam a retardar o avanço da doença.


Como uma das maiores dificuldades ao longo do tratamento do gato ou cão acometido da DRC é a inapetência, a palatabilidade reforçada do alimento faz com que o animal tenha interesse em comer, já que o jejum piora o quadro clínico rapidamente.

"O alimento adequado para gatos e cães portadores de DRC é muito importante para nutrir adequadamente estes animais que tem restrições, evitando, muitas vezes, a necessidade de medicamentos, ajudando a manter a doença sob controle, preferencialmente, sem progressão e, principalmente, permitindo qualidade de vida e longevidade do pet”, afirma o professor Júlio.


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