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Saúde animal

Doenças de Inverno nos pets: prevenção, diagnóstico e tratamento

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 mai 2021 às 14:48
- Pixabay
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No dia 21 de junho começa oficialmente o inverno, estação que afeta, principalmente, os estados das regiões Sul e Sudeste. Nesse período, não são só os humanos que ficam mais sensíveis com a queda da temperatura, os pets também sentem a mudança climática e podem vir a adoecer se alguns cuidados não foram tomados.


Segundo a veterinária da DrogaVET, Alessandra Farias, tosse, secreção nasal, olhos lacrimejantes e falta de apetite são alguns dos sintomas de doenças que podem atingir cães e gatos no inverno, inclusive os que passam a maior parte do tempo dentro de casa. "Mesmo tendo a temperatura corporal mais elevada que a nossa, em torno de 38,5°C até 39,5°C, a pelagem dos pets não é suficiente para mantê-los aquecidos durante esse período. É mito achar que os pets não sentem frio, sejam eles filhotes, cães idosos ou cães com pelagem longa ou curta. E vale frisar que, em geral, todos os pets sentem frio da mesma forma, cães ou gatos”, detalha a especialista.

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De acordo com a médica veterinária, uma das principais doenças que acomete os cães no inverno é a gripe canina, mais conhecida com a "tosse dos canis”. Os sintomas, via de regra, são tosse, espirros, secreção nasal e falta de apetite. "É necessário observá-los logo no início, já que a gripe nos cães se assemelha muito a engasgos. Em alguns casos quando a tosse é muito forte podem ocorrer até vômitos com aspecto de espuma, pois os pacientes podem entrar em crises de tosse devido à piora do quadro”, detalha Alessandra.

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Com os gatos os cuidados devem ser os mesmos. Segundo a veterinária, mesmo parecendo mais resistentes que os cães, o inverno também potencializa a propagação de algumas doenças, como a Rinotraqueíte Felina, causada por um vírus altamente contagioso entre as espécies felinas. "Há maior incidência de casos em locais com grande quantidade de gatos e, geralmente, ocorre nos dias mais frios, com sintomas que vão de febre à desidratação, passando por secreção nasal, secreção ocular, falta de apetite, apatia e dificuldade de respirar e espirros”, pontua a profissional.

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Além das doenças já citadas, a veterinária elenca outras enfermidades comuns no período do inverno. "Segundo os estudos do Coronavírus Canino, de 2015, publicado na Revista Cientifica Eletrônica de Ciências Aplicadas da Faculdade de Ciências Sociais e Agrarias de Itapeva - SP (FAIT) e do Diagnóstico e Controle da Cinomose Canina, de 2013, da Publicações em Medicina Veterinária e Zootecni (PUVET), tanto o Coronavírus Entérico Canino quanto a Cinomose ocorrem mais no inverno. "No primeiro caso, os sintomas são: diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal, tremores e apatia, lembrando que esse Coronavírus não é o mesmo que causa a COVID-19 em humanos. No segundo, da Cinomose, os sintomas são: vômito, febre, perda de apetite, dificuldades motoras e respiratórias, perda de equilíbrio, apatia, fraqueza, tosse, contrações musculares involuntárias e convulsões. Essas doenças podem, inclusive, ser prevenidas com as respectivas vacinas, sendo de suma importância estar em dia com o calendário de vacinação”, observa Alessandra.


Principais cuidados durante o inverno

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Como qualquer outra época do ano, o inverno traz doenças típicas de sua temperatura. De acordo com a veterinária, a melhor forma de tratamento é a prevenção. "Assim como para nós, humanos, os cuidados são: manter os pets hidratados, com uma alimentação balanceada e utilizar vitaminas para manter a imunidade alta”, recomenda.


Já para os pets acometidos por essas doenças, o tratamento recomendado, em geral, é aliar antibióticos com terapia para controlar as infecções secundárias.

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A veterinária complementa dizendo que o importante é manter atualizado o calendário de vacinação, com checagem anual. "Dessa forma os animais estarão sempre protegidos”, alerta Alessandra, informando, adicionalmente, que o banho e a tosa no inverno também estão liberados, mas com cautela na frequência. Segundo a especialista, o excesso retira a proteção natural dos pelos e da própria pele contra o clima e uma das opções é intercalá-los com os banhos secos.


A parte da hidratação também é importante. "Há hidratante para evitar o ressecamento da pele dos coxins, sendo recomendado hidratá-los independente da época do ano, ajudando a prevenir possíveis fissuras na pele; e há produtos para hidratação da pelagem e os próprios nutracêuticos, ideais para promover a saúde da pele e dos pelos”, recomenda a profissional.


Outros cuidados destacados pela veterinária são para os cães que dormem na parte externa da casa. "O ideal é utilizar casinhas adequadas com camas, disponibilizar cobertas, mantas ou até vestir os pets com roupas próprias para protegê-los do frio, lembrando que as roupinhas devem ser trocadas regularmente não só para a higiene, mas também para pentear a pelagem ou quando estiverem úmidas. Deve-se verificar também, em todos os tipos de pets, o peso do animal, já que, durante o inverno, eles tendem a perder calor do corpo e, consequentemente, o peso”, alerta a profissional.

Para finalizar, Alessandra destaca que, nos animais com artrose, a situação tende a piorar nos dias mais gelados e úmidos e, nos animais idosos, o recomendado é fazer suplementação com Ômega 3, Colágeno do tipo 2 para as articulações, Condroitina e Glucosamina para manter as articulações saudáveis, e ter atenção especial a eles e aos filhotes, mantendo-os sempre aquecidos. "Tomando todos esses cuidados e mantendo as vacinas do cão ou do gato em dia, essa estação pode ser tranquila, sem afetar a saúde dos pets”, finaliza a veterinária.


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