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Bolsonaro propõe enquete sobre punição para maus-tratos a animais

Folhapress
11 set 2020 às 10:03
- Pixabay
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Mesmo depois de a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pedir a sanção do projeto de lei que amplia a pena para quem praticar maus-tratos a cães e gatos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a punição prevista na proposta e anunciou que quer ouvir os internautas.


O texto aprovado pelo Congresso aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos de três meses a um ano para de dois a cinco anos.

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Na quarta-feira (9), a primeira-dama publicou em sua conta no Instagram uma foto em que Bolsonaro aparece com um dos cães que ela adotou recentemente e cobrou a sanção ao marido.

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"Fazendo charme para o meu papai @jairmessiasbolsonaro sancionar a [sic] PL 1095 para nos proteger de maus-tratos", escreveu Michelle.

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Nesta quinta-feira (10), em sua live semanal, Bolsonaro questionou o tamanho da pena em uma conversa com a youtuber Esther Castilho, 10, que grava vídeos com ele desde a pré-campanha presidencial e participou de uma reunião ministerial nesta semana.


"Dá para você entender o que são dois anos de cadeia? Dá para você entender uma pessoa ficar dois anos atrás das grades porque uma pessoa maltratou um cachorro? Lógico que temos pena do cachorro, ficamos tristes, a pessoa tem que ter uma punição, mas dois anos... Dois a cinco anos? [...] Três anos de cadeia, em média, é pouco ou muito para quem maltrata um cachorro?", perguntou Bolsonaro à criança.

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"Eu acho que é muito pouco, viu? Porque coitados dos animais, gente. A gente tem que cuidar do animal, não tem que maltratar ele", respondeu Castilho.


Bolsonaro, então, propôs a consulta na internet.

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"O que eu pretendo fazer? Vou colocar no meu Facebook o texto da lei para o pessoal fazer comentários. Só deixo avisado, quem for para a baixaria é banimento, não tem papo. Pode reclamar, a pena é excessiva, é pequena, é grande, tem que sancionar, tem que vetar... Porque não é fácil tomar uma decisão como essa daí", disse o presidente.


Frequentemente na plateia das lives presidenciais, Gilson Machado, presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), foi instado a dar sua opinião por ser veterinário.

"Os animais, no nosso governo, estão tendo vez e, cada vez mais, estão mais protegidos no nosso governo", disse, antes de também questionar a dimensão da pena.


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