A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo lança nessa terça-feira (9) a campanha Páscoa Alternativa. A ação tem o objetivo de conscientizar as pessoas a encontrarem outras opções à compra de coelhos como animais de estimação, o que é comum nessa época por serem animais considerados dóceis e associados a um dos símbolos da Páscoa.
O que as pessoas não sabem é que todos os anos, após a Páscoa, muitos coelhos são encontrados abandonados em lixeiras, parques e praças, e acabam morrendo de frio, de fome, atropelados, ou atacados por cães. A secretaria alerta que o abandono de animais é considerado crime ambiental.
Isso acontece porque nem sempre quem ganha um coelho de presente está disposto a arcar com os cuidados que o animal necessita – e que não são poucos. (Confira quais são os cuidados necessários para ter um coelho em casa). Além disso, de forma geral, os coelhos são criados em gaiolas e encontram dificuldades para sobreviver nas cidades sem cuidados humanos.
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A secretaria recomenda a quem quer fugir dos tradicionais ovos de Páscoa que busque outras alternativas, como coelhos de pelúcia ou de chocolate. Além de trazerem a mesma representatividade, essa atitude evita futuros abandonos.
CAMPANHA
A fim de evitar a compra antecipada desses animais, a secretaria pede a ajuda da população na divulgação da campanha, compartilhando o post da sua página no Facebook (http://www.facebook.com/desenvolvimentosustentaveleturismo).
ABRIL LARANJA
A Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais instituiu o Abril Laranja, dedicado à prevenção aos maus-tratos contra os animais. A proposta é fazer com que as pessoas reflitam sobre esta prática, que não se resume à violência física.
Todas as ações de negligência, omissão ou que resultem em algum sofrimento ao animal configuram maus-tratos. No caso de animais domésticos, como cães, estas situações incluem abandono, manter preso permanentemente em correntes, deixar sem abrigo adequado da chuva ou do sol, não fornecer alimentação adequada e os cuidados médicos necessários, privar da ventilação ou luz solar, manter em locais pequenos e anti-higiênicos,