O aplicativo Petis, ferramenta implantada pela gestão municipal em Maringá, facilita o acesso a diversos serviços gratuitos, como as castrações, e reúne banco de dados com informações fundamentais para a formulação de políticas voltadas à causa animal.
Com 36.172 usuários cadastrados, a plataforma tem 71.458 animais registrados. Desde o lançamento em 2019, foram cerca de 42 mil downloads nas lojas de aplicativo.
Do total, a maioria é gato sem raça definida, que soma 24.540 pets e, na sequência, são 21.677 cachorros sem raça definida.
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O secretário de Proteção e Bem-Estar Animal, Marco Antônio Azevedo, destaca a importância dos tutores realizarem o cadastro dos pets na ferramenta e manterem os dados atualizados. Nos casos de solicitação de castrações, por exemplo, é fundamental que todas as informações sejam preenchidas e que o tutor fique atento ao aplicativo.
“O Petis, além de facilitar a solicitação de serviços, é uma base de dados importante para que o município possa atuar de forma estratégica”, explica.
Com o cadastro no aplicativo, o tutor pode gerar o Registro Eletrônico Geral do Animal (e-RGA). O documento de identificação, que ganhou uma nova identidade visual no ano passado, reúne dados do pet como nome, espécie, raça, porte, sexo, cor, data de nascimento, nome do tutor e informa se o animal é castrado ou não.
Além disso, pelo Petis é possível solicitar a castração gratuita de animais e realizar a adoção online por meio das feirinhas virtuais. O aplicativo está disponível para download para Android e iOS.
O Petis também tem papel fundamental no processo de microchipagem dos pets, outra solução inteligente e inovadora da gestão municipal.
A partir do microchip, implantado em animais resgatados, é possível acessar informações sobre o tutor e o animal de forma ágil e fácil. Com o código do microchip, que é cadastrado no Petis, as equipes da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, por meio de um scanner, acessam informações como nome do tutor, endereço, CPF, telefone e as informações dos animais como raça, sexo, idade, foto e cor.
“O microchip facilita a identificação de animais em casos de abandono, por exemplo. Quando encontrarmos um pet microchipado, vamos conseguir identificar o dono, por meio dos dados do Petis, e autuá-lo, se for caso de abandono”, explica o secretário.
A novidade, que começou a ser testada em 2022, foi implantada inicialmente em 25 animais. Neste ano, a expectativa é colocar mais de quatro mil microchips.