Os animais de estimação estão presentes em quase metade dos lares brasileiros. O Brasil tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Não à toa, os bichinhos têm sido vistos cada vez mais como membros da família.
Dados da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) de 2019, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontaram que 46,1% dos domicílios tinham pelo menos um cachorro. Já os gatos faziam parte de 19,3% dos lares brasileiros. São quase 48 milhões de casas no país com pelo menos um pet, o que reforça ainda mais a necessidade de estar de olho na saúde dos bichos.
Para garantir o bem-estar dos animais e dos tutores, a vacinação é fundamental. É por meio delas que os pets e as pessoas que convivem com eles permanecerão saudáveis. A vacinação previne o contágio entre um animal e outro, ou mesmo entre um animal e pessoas. “O cuidado com o animal está diretamente ligado à prevenção de doenças. E a melhor forma de fazê-la é a vacinação, que deve ser recomendada e administrada por um médico-veterinário”, diz Fabiana Avelar, médica-veterinária e Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Zoetis.
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Além de ser um ato de amor para com os animais, a vacinação é uma responsabilidade de saúde pública. Existem vacinas obrigatórias e complementares, e o veterinário é quem vai definir o melhor protocolo de vacinação para o seu pet, baseado no estilo de vida, localização geográfica e viagens.
De acordo com as recomendações atuais, cães e gatos devem ser vacinados logo nos primeiros meses de vida. Terminado esse ciclo preventivo inicial, a vacinação deve ser feita anualmente ou a critério do médico-veterinário.
“Essa prevenção é importante tanto para os animais quanto para a proteção de seus tutores, já que algumas doenças de cães e gatos (como leptospirose e giardíase em cães e raiva em cães e gatos) são zoonoses, ou seja, podem passar do animal para o ser humano”, completa Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.