Pets

Ondas de calor exigem atenção redobrada com a hidratação dos pets

15 mar 2024 às 09:15

A combinação de oceanos e planeta mais quentes, somada aos efeitos do El Niño, desafia os registros de temperatura, refletindo eventos extremos que evidenciam a mudança climática no Brasil. 


Segundo a OMM (Organização Meteorológica Mundial), 2023 foi o ano mais quente da história, e embora haja esperança de alívio com um possível arrefecimento do El Niño, 2024 deve permanecer entre os anos mais quentes devido ao aquecimento global, com sua influência continua até maio, impactando diretamente o clima brasileiro.


Assim como os humanos, os pets também sofrem com os dias quentes e abafados. As altas temperaturas podem incomodar nossos amigos peludos, e cabe aos tutores mitigar os problemas causados pelo calor, garantindo seu conforto e bem-estar.


De acordo com Henrique Baccar, comportamentalista e adestrador de pets, que atende pelo GetNinjas, é importante estar atento aos dias mais quentes e intensificar os cuidados com os pets. 


"É fundamental observar que os animais domésticos têm uma temperatura corporal que pode variar entre 37,4ºC e 39ºC, dependendo da espécie, pelagem e raça. Isso requer atenção extra para garantir seu bem-estar", destaca. 


O especialista também ressalta que a situação em que o animal está exposto pode afetar sua saúde. "Os primeiros sinais de excesso de calor podem incluir mal-estar perceptível, agitação e ofegação intensa por parte do pet, isso pode ocorrer após um passeio de rotina", acrescenta.


O adestrador alerta ainda sobre a importância de avaliações veterinárias recorrentes, pelo menos duas vezes ao ano. 


"Muitos tutores deixam de realizar consultas veterinárias ao observarem seus pets com boa alimentação, atividade e comportamento normal. No entanto, as mudanças de estação e variações climáticas podem afetar a saúde dos pets. Algumas raças de cachorros são mais sensíveis a climas quentes, atenção especial para todos os braquicefálicos, que são os animais com focinhos menores e achatados, enquanto os gatos demonstram maior adaptabilidade ao clima", explica.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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