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Doença comum

Outubro Rosa alerta para o câncer de mama em cães e gatos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 out 2019 às 08:44
- Reprodução/Pixabay
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O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção do câncer de mama nas mulheres e, em menor escala, nos homens. Mas você sabia que tumores de mama também podem afetar os animais domésticos?

De acordo com o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), a doença é muito comum nos pets e atinge cerca de 45% das fêmeas caninas e 30% das felinas, sendo que em 85% dos casos os nódulos descobertos podem ser malignos. Os dados também revelam que a incidência de tumores malignos é maior em gatos.

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Apesar de ser comum nas fêmeas, por conta da produção de hormônios como o estrógeno e a progesterona, o câncer de mama também atinge cachorros e gatos machos, por isso a prevenção deve ser feita em ambos os sexos. Além disso, não existe pré-disposição racial, ou seja, qualquer pet pode ser alvo da doença.

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Como prevenir - Para Wendi Caetano, médica veterinária do CEVET - Hospital Veterinário, a principal forma de prevenção dos tumores mamários é a castração. "Alguns estudos revelam que se a castração for feita antes do primeiro cio, após os 4 meses de idade, a prevenção da doença pode chegar a 99%", afirma. Castrar as fêmeas depois do primeiro cio também ajuda a prevenir o câncer de mama, mas o efeito vai diminuindo com o tempo, logo, a castração deve ser feita o quanto antes.

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"A castração previne também tumores ovarianos, tumores uterinos, piometra (infecção bacteriana no útero bem comum em cadelas após o terceiro cio), doenças venéreas transmitidas por animais de rua, os incômodos do cio e, claro, a gestação não planejada", reforça a médica veterinária. A cirurgia é recomendada para todo e qualquer animal doméstico.


Assim como em nós, humanos, o diagnóstico precoce é uma forma de prevenção nos animais, por isso é indispensável que os tutores estejam sempre atentos aos sintomas do câncer de mama. Quanto antes for descoberto, maiores são as chances de um tratamento bem sucedido que, em muitos casos, podem levar a cura da doença.

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Como identificar - Para detectar a doença nos animais domésticos, a recomendação é a mesma feita para as mulheres: palpação. "Os tutores devem ficar atentos a qualquer sinal de anormalidade, como aparecimento de nódulos, aumento de volume no tecido mamário e mamas rígidas", revela Wendi. Consultas periódicas ao veterinário, preferencialmente a cada 6 meses, e exames de rotina ajudam no diagnóstico.


É essencial observar também o comportamento dos bichinhos. Tristeza, falta de apetite, febres e vômitos podem ser sintomas da doença. Sem palpar os pets é difícil identificar a enfermidade, já que muitas vezes ela age de forma silenciosa, provocando alterações comportamentais apenas em estágios avançados.

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Nos exames clínicos das mamas, que devem ser solicitados por um veterinário, o diagnóstico é feito por meio de raio-x do tórax, da citologia, de tomografias, de radiografias, de ultrassom de abdômen e de exames de sangue. Já as biópsias são realizadas para reconhecer se o tumor é maligno os benigno.


A causa dos tumores - Assim como nos humanos, a doença não tem uma causa definida, mas a veterinária Wendi alerta sobre o uso de anticoncepcionais. "A utilização dos mesmos aumenta muito a incidência de câncer de mama. Vacinas, injeções, comprimidos e qualquer outro método que seja dado com essa função é indutor da doença". A veterinária ainda relembra que a única forma anticoncepcional aceitável é a castração.

Tratamento - Quando o tumor mamário é diagnosticado, por exames e por avaliação no veterinário, o primeiro passo é identificar o estágio da doença e, assim, definir o melhor tratamento. Na maioria dos casos de nódulos benignos, a cirurgia para retirada completa do tumor é eficaz e suficiente. Já se o câncer de mama está em um estágio mais avançado, alojado no pulmão e espalhado pelo corpo, em metástase, o tratamento recomendado é a quimioterapia e remédios para aliviar os sintomas da doença. Neste caso, as chances de cura são mais baixas.


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