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Zoonoses podem ser prevenidas com vacinação

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 set 2019 às 16:38
- Fábio Pozzebom/Agência Brasil
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Estar atento à carteira de vacinação, ao comportamento e a eventuais sintomas dos bichos de estimação são alguns deveres dos tutores. Quem convive com animais de companhia certamente já ouviu falar em zoonoses. Mas o que são e o que se deve fazer para evitá-las?

As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa. Elas são provocadas por parasitas e microrganismos como vírus, bactérias e fungos. Os principais agentes transmissores destas doenças são cachorros, gatos, morcegos, ratos, aves e insetos.

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"De forma geral, a transmissão de zoonoses pode acontecer de forma direta, principalmente por meio do contato com secreções (saliva, sangue, urina, fezes) e também de forma indireta, por meio de vetores como mosquitos e pulgas, por exemplo, ou ainda pelo consumo de água e alimento contaminados”, explica Alexandre Merlo, médico-veterinário e gerente técnico de animais de companhia da Zoetis.

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O especialista destaca três doenças que prejudicam o bem-estar de animais e humanos e que podem ser prevenidas por meio da vacinação.

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Raiva – transmitida para os humanos pelo contato direto com a saliva de um mamífero infectado por meio de mordidas ou penetrando por feridas abertas, é uma doença viral aguda, progressiva e mortal. "É uma zoonose importante. Animais infectados podem apresentar sintomas como agressividade, ansiedade, depressão, dificuldade para engolir e, consequentemente, aumento de saliva”, diz Merlo.


Leptospirose – infecção aguda causada por bactéria, pode ser transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos e bovinos) para os seres humanos. O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou por exposição à água contaminada com urina; as bactérias entram no organismo por meio das mucosas ou por meio de pequenos ferimentos, disseminando-se na corrente sanguínea. "Essas bactérias alojam-se nos rins e no fígado e causam doença com sintomas tais como febre, falta de apetite, vômito, diarreia, dores musculares e, em casos mais avançados, o amarelamento da pele e mucosas, conhecido como icterícia”, aponta o médico-veterinário.


Giardíase – causada pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados por um parasita, a doença, caracterizada por uma infecção no intestino, tem como principais sintomas diarreia e vômito. A maioria das infecções é assintomática, mas o paciente (seja ele humano ou animal) elimina cistos por meio das fezes, que podem infectar outras pessoas. "Um cachorro contaminado, por exemplo, que defeca em uma horta ou próximo a um poço; água de piscina contaminada ou ainda crianças em casa, que tiveram contato com as fezes do cachorro, podem ser situações de transmissão da doença”, aponta Merlo.

A giardíase provoca má absorção de nutrientes e, por isso, diarreia, perda de peso, além de queda de pelo. "A dificuldade de controle é que mesmo após tratamento, não há garantias de que o animal não seja infectado novamente. No caso de diagnóstico desta doença, a recomendação é que todos, animais e humanos daquele ambiente, sejam tratados”, finaliza Merlo.


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