A Prefeitura de Cambé vai levar a vacinação para dentro das escolas a partir da próxima segunda-feira (28). O objetivo da ação é facilitar o acesso dos alunos as vacinas contra doenças imunopreviníveis, ampliando a cobertura vacinal no município, assim como também é uma recomendação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) (PNI) e do Programa Saúde na Escola, vinculados ao Ministério da Saúde.
A ação vai acontecer em 56 espaços educacionais de Cambé, envolvendo escolas municipais e estaduais e centros de educação infatil. O programa vai seguir um cronograma estabelecido em conjunto pelas equipes de saúde e educação para garantir uma implementação eficaz e organizada.
Serão disponibilizadas as vacinas do calendário macional de imunização, como Influenza (gripe), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (difteria, tétano e coqueluche), meningocócica ACWY (meningite), HPV (Papilomavírus Humano) e dT (difteria e tétano para adultos).
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Enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Cambé, Ana Claudia Souto explica que a estratégia busca reduzir o número de casos de doenças que podem ser prevenidas por vacinas, identificar e vacinar aqueles que ainda não estão com a caderneta atualizada e educar os alunos sobre a importância das vacinas, além de desmistificar informações falsas. Além disso, a enfermeira destaca a importância de estreitar a relação entre as áreas da saúde e da educação, unindo esforços para o bem-estar dos estudantes, tornando o processo mais simples e acessível para os pais.
As equipes de saúde vão visitar as escolas e solicitar aos pais ou responsáveis que enviem a caderneta de vacinação para avaliação. Essa análise vai possibilitar que os agentes identifiquem quais crianças e adolescentes precisam atualizar alguma vacina. Na sequência, após autorização dos pais, as equipes de saúde retornam nas escolas para aplicar as doses.
“Essa é uma oportunidade valiosa para garantir a saúde e a proteção de seus filhos. Colaborem com a escola e as equipes de saúde enviando as cadernetas de vacinação e autorizando a aplicação das doses necessárias. Juntos, podemos construir uma comunidade escolar mais segura e protegida”, concluiu Souto.
