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Conheça informações importantes sobre as hepatites virais

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
11 out 2019 às 08:33
- Arquivo/Agência Brasil
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Você sabe o que é a hepatite? Conhece as sérias consequências, incluindo a morte, que essa doença pode ter? Abaixo, Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, lista dez informações relevantes sobre essa doença que pode ser prevenida por meio de vacinação. Confira e tire suas dúvidas.

1 - A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada pelo consumo exagerado de álcool, uso frequente de alguns medicamentos ou drogas. Entretanto, a doença também pode ser transmitida por meio de vírus, com cinco variações: os tipos A, B, C, D e E.

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No Brasil, mais de 70% dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da hepatite C, enquanto a hepatite B é responsável por 21,8% e a A por 1,7%. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o país registrou 40.198 casos novos de hepatites virais somente em 2017. Outras informações podem ser conferidas no boletim completo.

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2 - Uma das principais causas de transplante de fígado no Brasil são as hepatites A e B devido à gravidade de sua evolução.

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3 – O vírus da hepatite A é transmitido sexualmente de uma pessoa para outra ou por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Esse tipo da doença pode ser assintomático, ou seja, a pessoa é infectada, mas a hepatite não se manifesta, o que leva ao tratamento tardio. Já quando há sintomas, a pele fica amarelada e a urina se torna mais escura.


4 – A hepatite A não tem cura e pode se desenvolver de forma grave, levando ao óbito. Há medicamentos que tratam os sintomas, mas nenhum tem o poder de barrar a proliferação do vírus no organismo. Por meio dos tratamentos adequados, existe a possibilidade de o paciente conviver com a doença por toda vida. No entanto, a maneira mais eficaz de preveni-la é por meio da vacinação.

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5 – A hepatite B também pode ser assintomática. Quando se torna crônica, a doença é capaz de levar à cirrose e ao câncer de fígado. Os homens são os mais atingidos pelo tipo B e a transmissão sexual é a mais comum. Por isso, o uso de preservativos é essencial para evitar o contágio. Agulhas, lâminas de barbear ou alicates contaminados também podem disseminar o vírus causador da doença.


6 –A hepatite B pode ser transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o filho, se a gestante estiver já infectada ou contrair a doença durante a gestação. A amamentação também pode ser uma maneira de contágio. Nesse caso, a melhor forma de prevenção é a vacina, inclusive para mulheres grávidas. Além disso, é importante que a mãe realize todos os exames pedidos no pré-natal para que a doença possa ser diagnosticada e tratada.

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7 – Atualmente, só há vacina contra as hepatites A e B e ambas estão disponíveis tanto no SUS quanto em clínicas privadas. A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação infantil obrigatório. O PNI (Programa Nacional de Imunizações) recomenda que a vacina contra a hepatite B seja aplicada já na maternidade ou na primeira consulta com o pediatra. O imunizante pode ser ministrado junto com a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), que protege contra tuberculose, mas também é um dos componentes da pentavalente, que está disponível na rede pública e, além da hepatite B, protege contra difteria, coqueluche, tétano e Influenzae B.


Nas clínicas particulares, é possível encontrar a vacina hexavalente, que também imuniza contra poliomielite e evita mais uma picada no bebê, reduzindo o número de injeções. Nas localidades onde há registro de alta incidência, as crianças com idade de início escolar (entre cinco e sete anos) também devem ser vacinadas, caso não tenham completado o esquema vacinal contra a doença.

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8 – A hepatite C é transmitida principalmente por sangue contaminado, quando há o uso por várias pessoas, sem a devida assepsia, de agulhas, seringas, alicates e outros equipamentos cortantes ou que possam perfurar a pele. O tipo C também é uma doença sexualmente transmissível e pode ser passado da mãe para o filho durante a gravidez e o parto, mas esses casos ocorrem raramente. Normalmente, a hepatite C é assintomática e, mesmo quando o fígado já foi bastante comprometido, o paciente não apresenta sinais aparentes.


9 – No Brasil, a região Nordeste concentra a maior proporção das infecções pelo vírus A (30,6%). Já na região Sudeste há mais registros da incidência dos vírus B e C, com 35,2% e 60,9%, respectivamente.

10 - De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, aproximadamente 400 milhões de pessoas no mundo são infectadas pelos vírus das hepatites B e C e 1,4 milhão são atingidas pelo vírus tipo A. Estima-se que 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer de fígado estão diretamente relacionados aos vírus de hepatite B e C.


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