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Ignorar a perda auditiva pode levar ao isolamento e à depressão

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
26 mar 2015 às 12:22
- Reprodução
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Perceber e aceitar a perda auditiva não é uma atitude fácil. Seja jovem ou idoso, a constatação de que já não se ouve bem é sempre ruim. Por isso, é preciso derrubar as barreiras contra o preconceito que os próprios deficientes auditivos têm a respeito do uso de aparelhos auditivos.

É comum encontrarmos nas ruas pessoas usando óculos, sem problema algum quanto à deficiência visual. No entanto, apenas 40% das pessoas com perda auditiva reconhecem que ouvem mal. A falta de informação quanto à modernidade das próteses auditivas atuais faz com que a maioria demore, em média, seis anos para tomar uma providência.

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"Não há demérito algum em usar aparelho auditivo. Atualmente, existem diversos tipos de aparelhos, com tecnologia digital, pequenos e quase imperceptíveis, que não ofendem a vaidade de quem os usa. Alguns ficam até mesmo invisíveis, pois são colocados dentro do canal auditivo. Por que então não fazer uso dessa tecnologia para ouvir melhor, sentindo-se mais confiante para conversar com familiares, amigos e colegas de trabalho? O uso do aparelho contribui para melhorar a autoestima e a qualidade de vida", afirma a fonoaudióloga Isabela Carvalho.

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O que geralmente as pessoas não percebem é que a perda auditiva prejudica também o aspecto psicológico e social. Há casos em que as pessoas, depois de muitos anos sem ouvir direito, quando procuram ajuda já estão em depressão profunda. A privação sensorial causada pela perda auditiva gera um isolamento social devastador, além da diminuição significativa das atividades cerebrais, comprometendo a atenção, o entendimento de fala, a memória e ainda facilitando o aparecimento das demências.

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"A família é fundamental no processo de aceitação da perda auditiva e na recuperação, no resgate dos sons, pois o deficiente auditivo que não usa próteses passa a se isolar, primeiramente, da vida social e, depois, dos familiares. Alguns dos sintomas mais comuns na surdez são irritabilidade e agressividade", destaca a fonoaudióloga.


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À medida em que você envelhece, as células ciliadas da orelha interna começam a morrer, mas há pessoas que perdem a audição mais cedo e mais rápido do que outras. Muitos começam a sentir dificuldades para ouvir quando estão na faixa etária dos 30 a 40 anos; e pesquisas revelam que quase a metade da população deficiente auditiva ainda é economicamente ativa.


"Quando a indicação é o uso de aparelho auditivo, alguns se sentem punidos por isso. Infelizmente, muitas vezes, quando a pessoa procura tratamento, o caso já ficou mais grave. Com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado", explica Isabela Carvalho.


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Ao sentir alguma dificuldade para ouvir, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista para avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. A partir do resultado dos testes, como o de audiometria, será indicado o tratamento mais adequado. O uso do aparelho auditivo é o suporte necessário nesses casos.


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