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Tome cuidado!

Queimaduras e fraturas estão entre acidentes domésticos mais comuns no verão

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 jan 2020 às 11:05
- Reprodução/Pixabay
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O período de férias escolares e recesso nas empresas é o mais aguardado por pessoas de todo o mundo, em especial pelas crianças. No caso do Brasil, os meses de dezembro e janeiro, graças ao Verão, são ainda mais esperados pelos pequenos, que aproveitam a época para extrapolar nas atividades e brincadeiras.

Aos pais, no entanto, resta redobrar a atenção, e algumas dicas podem ser especialmente úteis para aqueles que desejam passar pelas férias sem incidentes ou acidentes domésticos.

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Segundo especialistas da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, entre os principais acidentes domésticos mais comuns durante o período estão queimaduras, picadas de insetos e fraturas, com maior incidência em crianças de 3 a 12 anos.

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Onda de calor: atenção com a saúde das crianças deve ser redobrada


A professora Ariadne da Silva Fonseca, gerente do Centro de Simulação e Pesquisa da Rede São Camilo, destaca que, em todos estes casos, antes de qualquer indicação de tratamento, os médicos avaliam a extensão e a gravidade do incidente.

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No caso das queimaduras leves, de acordo com a especialista, basta utilizar água corrente por alguns minutos, não fazendo uso de gelo. Ela destaca que o local não deve ser mexido ou abafado.


Ariadne afirma ainda que, em casos de queimaduras graves, como a de terceiro grau, deve-se procurar um pronto atendimento médico com urgência. E adotar algumas medidas até conseguir ser atendido, como retirar a roupa sobre a área queimada com bastante cuidado (mas sem forçar a remoção, senão o tecido "colado” pode causar danos graves à pele).

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A cura de uma queimadura de terceiro grau pode levar muito tempo – meses e até anos, podendo nem haver a regeneração completa de forma espontânea. A cicatrização é desorganizada e pode ser preciso fazer cirurgias de reparação com enxerto de pele retirada de outras regiões do corpo.


Fraturas - No caso de fraturas, Ariadne afirma ser necessário, inicialmente, avaliar o grau, ou seja, se luxou, trincou ou quebrou, entre outras possibilidades, para depois tomar as medidas corretas de imobilização.

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Ela reitera a necessidade de o local não ser mexido no ato do acidente, levando a pessoa imediatamente ao Pronto Socorro.


Picadas de inseto - Nos casos de uma picada de inseto, o ideal é entrar com medicação, ou seja, um antialérgico, receitado pelo especialista.

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No entanto, se o inseto ou artrópode for venenoso, como no caso do escorpião e da aranha, por exemplo, o médico irá avaliar o tratamento mais adequado, acompanhado de medicação por soro. Neste caso, podem ocorrer dificuldades para respirar, além de outros efeitos, e o pronto atendimento é essencial para a identificação e medicação corretas. A especialista recomenda, se possível, que o inseto seja recolhido e levado para identificação e facilitação do tratamento.


Quando pensamos somente nas crianças, a lista de acidentes é acrescida de intoxicação e engasgo.

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Segundo o Ministério da Saúde, em 2017, 777 crianças de até 14 anos morreram por sufocação. Do total, 581 tinham menos de um ano de idade.


A pediatra e chefe do Pronto Socorro da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dra. Vivian Pereira, respondeu a perguntas e dúvidas sobre incidentes envolvendo os pequenos. Confira!

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Como evitar que as crianças engasguem? - Não oferecendo alimentos redondos e duros, como pipoca, uvas e amendoins. É sempre bom dar os alimentos em pequenos pedaços e ensiná-los a não falar enquanto comem.


Como prevenir engasgos durante o sono? - É sempre bom usar os berços certificados pelo Inmetro e que seguem as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). É importante que as grades do berço não tenham uma distância entre elas maior que seis centímetros. Aconselho, também, os pais a não deixarem nenhum objeto no berço para evitar asfixia, assim como evitar que os bebês durmam na mesma cama que eles.


Intoxicação de bebês - As crianças são mais comumente intoxicadas por medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e bebidas alcoólicas. Por isso, não devem misturar produtos químicos ou de limpeza de diferentes marcas e deve-se evitar a utilização dos produtos de limpeza sem garantia de segurança. Evitar trocar as embalagens dos produtos para que não haja confusão ao oferecer o mesmo para a criança também é uma forma de prevenção.


As tintas da residência e dos móveis não podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono, que podem trazer malefícios à saúde. Em situação de intoxicação por algum produto, é necessário levar a embalagem para o serviço de saúde que fará o atendimento. E o mais importante: não medique a criança sem orientação médica.


Alimentação durante o verão - É importante estabelecer uma rotina de horários para acordar, fazer as refeições, brincar e dormir. O café da manhã deve conter cereais, sucos ou pedaços de frutas. Lembrando o quanto é importante a hidratação nesta estação e em todas do ano, água e sucos de frutas, se possível sem açúcar, devem fazer parte constante do dia.


A preferência nos dias quentes é para alimentos leves, evitando frituras, cozidos, refogados e assados. Deve-se evitar também comidas com muita caloria. As gorduras não devem ultrapassar os 30% de consumo diário recomendado para uma criança. Se a refeição for com alimentos mais pesados, deve ser respeitado o período de digestão, aguardando pelo menos uma hora e meia ou duas depois de comer para liberara a criança para o banho ou para refrescar-se na praia ou na piscina. No momento da digestão, há maior concentração de circulação sanguínea no trato digestivo. Com isso, em caso de uma paralisação de digestão, há a possibilidade de dor abdominal, náuseas, vômitos e até de perda da consciência.

O serviço de Pediatria da Rede São Camilo está disponível nas unidades Santana e Pompeia, através de atendimentos no Pronto Socorro infantil, UTI pediátrica, Unidade de Internação e ambulatório de Pediatria. As duas unidades realizam, juntas, cerca de 10.300 atendimentos/mês somente no PS.


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