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Saiba como evitar

Veja 5 fatos sobre a resistência bacteriana aos antibióticos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
04 dez 2019 às 09:32
- Reprodução/Pixabay
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A resistência bacteriana aos antibióticos é um problema crescente, presente em todos os países e que vem sendo discutido mundialmente. Para 2019, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou o tema como a quinta ameaça à saúde global.

Os antibióticos são substâncias capazes de matar bactérias – que, por sua vez, são microrganismos que causam infecções. Algumas dessas infecções são graves e podem levar à morte. Antes dos antibióticos, algumas infecções, como a meningite bacteriana e a pneumonia bacteriana, tinham altas taxas de mortalidade, que foram reduzidas consideravelmente após a criação dos medicamentos.

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A penicilina, considerada o primeiro antibiótico da história, foi descoberta por Alexander Fleming em 1928 e causou uma verdadeira revolução na medicina.
Entretanto, por volta da década de 1950, a resistência à penicilina tornou-se um problema clínico substancial.

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Atualmente, o problema atingiu repercussão global, já que os novos mecanismos de resistência emergentes ameaçam a eficiência do tratamento de infecções comuns, resultando em estado enfermo prolongado, incapacidade e morte. Sem antibióticos eficazes, a prevenção e tratamento de procedimentos médicos como transplante de órgãos, quimioterapia, manejo do diabetes e cirurgias mais complexas (cesarianas ou correção de fratura de fêmur) se tornam de alto risco.

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No Brasil, de acordo com dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cerca de 25% das infecções registradas são causadas por micro-organismos multirresistentes – aqueles que se tornam imunes à ação dos antibióticos. O surgimento de ‘superbactérias’ é um fenômeno associado a vários fatores, incluindo o uso indiscriminado deste tipo de medicamento. Por isso, preparamos um guia com cinco fatos importantes sobre resistência bacteriana aos antibióticos. Confira e saiba como evitar esse problema.


O que é resistência bacteriana aos antibióticos?

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A resistência bacteriana é um fenômeno de evolução natural, que ocorre quando as bactérias passam por mutações e tornam-se resistentes aos medicamentos usados ​​para tratar as infecções. Como resultado, os tratamentos padrão tornam-se ineficazes, as infecções persistem e podem se espalhar para outras pessoas.


Em 2016 um relatório financiado pelo Ministério da Saúde da Inglaterra revelou que sem o devido controle da resistência, em 2050, as infecções bacterianas serão responsáveis por 10 milhões de mortes no mundo, anualmente, número maior que a estimativa de mortalidade por câncer para o mesmo ano, que representa cerca de 8,2 milhões mortes ao ano.

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O que causa a resistência bacteriana?


O uso de antibióticos, por mais apropriado e conservador que seja, contribui para o desenvolvimento da resistência, mas o uso desnecessário e excessivo torna-o pior.

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A administração correta de antibióticos eficazes somado a um programa abrangente de controle das infecções tem mostrado limitar a ocorrência e a transmissão de bactérias resistentes a antibióticos. No Brasil, algumas ações já foram tomadas para tentar enfrentar o problema: antibióticos só podem ser vendidos mediante receita médica especial, em duas vias, justamente para combater seu uso inadequado. Ao reter uma via da receita a proposta é evitar a automedicação e o uso desnecessário de medicamento. Contudo, essas medidas, se isoladas, não são suficientes para evitar o desenvolvimento de bactérias multirresistentes.


Desde 2013, está em andamento no país o Projeto Antimicrobial Stewardship, da MSD, que ajuda as instituições a implantarem um sistema eficiente para lidar com infecções e uso consciente de antibióticos.

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Como a resistência aos antibióticos se espalha?


As bactérias tornam-se resistentes aos antibióticos. O uso indiscriminado dos antibióticos por instituições de saúde, pela população, em práticas agropecuárias e na agricultura é um fator que contribui para a disseminação da resistência aos antibióticos. Portanto, o uso adequado deve fazer parte da rotina dos produtores, da comunidade e dos profissionais de saúde.

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Medidas podem ser tomadas em todos os níveis da sociedade para reduzir o impacto e limitar a propagação da resistência.


A qualidade dos medicamentos influencia no mecanismo de resistência?


Sim. Medicamentos de baixa qualidade podem causar uma concentração inadequada de antibiótico no sangue, o que favorece o desenvolvimento de resistência pelas bactérias. Além disso, em países onde o acesso da população aos antibióticos é ineficaz, os tratamentos podem ser incompletos e pode existir busca por alternativas não padronizadas, que também contribui para o surgimento das superbactérias.


Há novos antibióticos sendo desenvolvidos para contribuir na luta contra a resistência bacteriana?

Algumas companhias farmacêuticas estão enfrentando o desafio de desenvolver novos medicamentos eficazes no tratamento das bactérias multiresistentes. Um exemplo dessa movimentação é o investimento da MSD no desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas para combater doenças infecciosas.


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