A Prefeitura de Londrina anunciou na manhã desta quinta-feira (6), que está liberado o uso de máscara de proteção facial no Município em clínicas particulares, hospitais e serviços de saúde, como unidades básicas e UPA's. Mas, continua sendo obrigatória a utilização das máscaras em casos de pacientes com suspeitas ou confirmação de casos de Covid-19 e para os profissionais de saúde que vão prestar atendimento a esses pacientes, dentro dos serviços de saúde.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, esclareceu que, apesar da desobrigação em geral, o Poder Público recomenda o uso dessa medida de proteção em estabelecimentos de assistência à saúde; para pessoas com sintomas gripais; pessoas imunocomprometidas; não vacinadas contra a Covid-19 ou com o esquema vacinal incompleto; idosos, gestantes e puérperas; funcionários e visitantes com acesso às Instituições de Longa Permanência (ILPs) e em espaços (ou ambientes) fechados, de acesso coletivo, onde o distanciamento físico entre as pessoas não possa ser a assegurado.
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“A partir da publicação do Decreto Municipal, que deve ser assinado hoje pelo prefeito Marcelo Belinati, passa a estar liberado o uso de máscaras inclusive nos serviços de saúde. É importante que haja bom senso e o comprometimento com a vacinação. Conseguimos avançar muito bem na aplicação da primeira e segunda doses contra Covid-19, com 90% e 95% da população vacinada lá atrás e foi isso que permitiu que, gradativamente, a gente pudesse retomar a nossa vida ao normal”, pontuou o secretário de saúde.
A desobrigação do uso da máscara só foi possível graças a análise do grupo técnico, que se manteve funcionando e monitorando todos os dados da evolução da pandemia no Município, mesmo após a diminuição do número de casos confirmados. “Isso é importante, porque o processo é dinâmico e a pandemia nos ensinou que não há uma certeza de nada. Precisamos monitorar e avaliar a situação constantemente e, por isso, esse grupo permanecerá realizando os estudos, as análises e as projeções e, se for necessário para garantir a segurança da população, vamos editar novos decretos”, completou.
Com a publicação do novo decreto, ficam revogadas as disposições elencadas nos Decretos Municipais nº 561, de 25 de maio de 2022 e nº 323, de 29 de março de 2022, mas continuam valendo as recomendações para que as pessoas prossigam higienizando as mãos com água e sabão, e quando isso não for possível, que seja utilizado o álcool 70%, assim como deixem as janelas e portas abertas para manter os ambientes ventilados e que caso a pessoa apresente sintomas da Covid-19, que se mantenha isolado evitando a dispersão do vírus para outros.
Sobre a vacinação – Além da liberação do uso de máscaras, Machado também anunciou a ampliação do público-alvo da vacinação contra Covid-19. A partir de agora, estão habilitados a receber o imunizante bivalente, conforme recomendação do Ministério da Saúde (MS), todas as pessoas com comorbidades que receberam o imunizante há mais de 4 meses. Na cidade, são cerca de 12 mil pessoas nesse grupo.
Elas não precisam enviar documentos para comprovar a comorbidade, pois essa etapa já foi realizada durante a primeira fase de vacinação da Covid-19.
“As pessoas que, durante o Plano Municipal de Vacinação, se vacinaram dentro do grupo de comorbidades estão aptas, porque tomaram a última dose da vacina há mais de 4 meses. Elas não precisam comprovar novamente a comorbidade, porque são as mesmas pessoas que já tiveram o cadastro aprovado desde o início da imunização”, falou Machado.
É importante lembrar que a vacinação contra a Covid-19 está sendo feita com horário marcado, por isso os interessados precisam agendar um dia e horário no site da Prefeitura de Londrina. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) aplicam a vacina.
Em Londrina, há 44 mil doses da vacina bivalente disponíveis no Sistema Único de Saúde. Ela protege contra as cepas originais e a variante Ômicron, que é a mais predominante atualmente no mundo. Segundo estudos recentes feitos pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o reforço vacinal reduz o risco de morte por Covid-19 em até 16 vezes, dependendo da idade, além de diminuir as chances do desenvolvimento de estágios mais graves da doença.
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