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Alérgicos: nem tudo são flores com a chegada da primavera

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
21 set 2016 às 17:41

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- Divulgação
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As temperaturas mais baixas trazem alguns incômodos como as rinites, sinusites e outras ‘ites’, que costumam atacar, muitas vezes, no inverno. Mas com a chegada da primavera, que tem início no dia 22 de setembro, o período das flores também acaba favorecendo muitos processos alérgicos, por conta da forte presença do pólen, principalmente em dias ensolarados e com vento.

Na região sul do Brasil, devido ao clima temperado, a polinização das plantas ocorre com mais intensidade e muitas pessoas apresentam a polinose, ou seja alergia ao pólen.

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A médica alergista e imunologista Geórgia Milani explica que pessoas que têm coceira constante no nariz e olhos, congestão nasal, espirros e coriza, nos meses da primavera, provavelmente sofrem de rinite sazonal, chamada de polinose, termos utilizados para a alergia ao pólen.

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Entre os sintomas oculares, Geórgia explica que há a hiperemia (vermelhidão nos olhos), lacrimejamento e muita coceira. Os sintomas nasais são congestão, coriza, coceira e espirros e pode, ainda, ocorrer irritação na garganta e dor de cabeça.

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Em pacientes que apresentem esses sintomas, a médica aconselha realizar testes de alergia, que podem ser realizados na pele ou no sangue. Se o resultado for positivo, além das medidas de controle ambiental, pode ser realizado tratamento preventivo com medicações durante o período de polinização ou imunoterapia específica para o pólen, que é um tratamento mais longo e dura entre três e quatro anos.


Para evitar a polinese, Geórgia indica evitar o contato com as plantas, principalmente gramíneas e capins. Porém, segundo ela, isto é muito difícil, uma vez que os aeroalérgenos – ácaros domésticos (pequenos artrópodes presentes nos colchões, sofás, tapetes das nossas casas), os epitélios e o pêlos de animais domésticos (gatos, cães), por exemplo – estão dispersos no ar,
principalmente nessa época da primavera.

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"O contato com o alérgeno vai ser maior em pessoas que vivem em regiões rurais, ou chácaras, próximos a terrenos baldios ou parques", explica.


Em pacientes alérgicos ao pólen, a tomada de algumas medidas pode ajudar!

- Utilizar a medicação prescrita regularmente;

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- Lavar frequentemente o nariz com soro fisiológico;


- Manter as janelas fechadas;

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- Ventilar a casa, nas primeiras horas da tarde;


- Cortar a grama regularmente, porém quando cortar, o paciente não poderá estar no local até duas horas após;

- Cuidar dos sintomas em lugares com maior concentração de polens, como parques e em dias ensolarados com muito vento


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