Duas ambulâncias novas do SAMU doadas pelo Ministério da Saúde ao município de Londrina estão no almoxarifado central da prefeitura desde 2 de outubro. Enquanto isso, o serviço funciona com apenas quatro ambulâncias – sendo que duas estão paradas em oficinas para conserto – causando demora no atendimento e prejuízos à população.
O coordenador do SAMU, William Paduan, explicou que o Detran libera o tráfego das ambulâncias apenas se houver um "termo de doação do veículo", deixando claro que o governo federal o repassou à prefeitura de Londrina e sua finalidade é ser utilizado como ambulância. "É um aspecto burocrático que está deixando os veículos parados há duas semanas", lamentou Paduan.
O atendimento feito pelo SAMU piorou sobremaneira depois do anúncio do rompimento do contrato com o Ciap, oscip contratada para gerenciar o serviço. Ambulâncias quebravam, mas as oficinas não queriam consertar por não ter garantia de que receberiam pelo serviço. Agora, o município assumiu a manutenção.
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Em razão de investigação de fraudes cometidas pela organização, a prefeitura rompeu o contrato com o Ciap. Todos os 130 funcionários do Ciap que trabalham em Londrina receberam aviso prévio e seus contratos de trabalho devem ser rompidos até 3 de novembro.