Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Caos no AM

Anvisa autoriza empresa a produzir e distribuir oxigênio com percentual menor de pureza para Manaus

Raquel Lopes - Folhapress
15 jan 2021 às 16:12
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Diante de um novo pico de casos de Covid-19, de pacientes morrendo sem oxigênio nos hospitais, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o pedido da empresa White Martins a produzir e distribuir oxigênio com o percentual menor de pureza para a capital do Amazonas.


Dessa forma, a porcentagem mínima seria alterada de 99% para 95%, permanecendo em patamar ainda superior ao exigido para a produção via Sistemas Concentradores de Oxigênio, equipamento utilizado por diversas instituições de saúde no Brasil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A agência informou, em nota, que os profissionais e serviços de saúde devem ser informados sobre a correta pureza do produto de cada cilindro. Além disso, a empresa deve cessar a prática assim que a situação for normalizada. A medida valerá pelo prazo de 180 dias.

Leia mais:

Imagem de destaque
Doença avança

Boletim da Dengue: regional de Londrina contabiliza mais de 25 mil casos em uma semana

Imagem de destaque
183 no Paraná

Brasil já registra 1.657 mortes por dengue desde janeiro de 2024

Imagem de destaque
Altitude

Palmeiras recorre a suplemento para amenizar 'viagem que Guardiola não faz'

Imagem de destaque
Saiba mais

Anvisa discute regulamentação de cigarro eletrônico no Brasil


"De acordo com a empresa responsável pela produção de oxigênio medicinal, a flexibilização do nível de pureza vai permitir o aumento da capacidade de fabricação", disse.

Publicidade


A White Martins, principal fornecedora de oxigênio para Manaus, ampliou até o limite máximo a capacidade de produção da planta de Manaus - de 25 para 28 mil metros cúbicos por dia.


A empresa também tem comprado oxigênio de fornecedores locais. Isso representou um incremento de cerca de 35 mil metros cúbicos totais até quinta-feira (14).

Publicidade


Além disso, ela tem atuado para viabilizar a importação do produto da Venezuela para suprir a alta demanda. O país vizinho informou na noite de quinta-feira (14) que irá disponibilizar oxigênio para atender os hospitais do estado do Amazonas.


Uma das formas encontradas para tentar solucionar o problema foi a transferência de pacientes com Covid-19 para outros estados. Numa ação coordenada pelo Ministério da Saúde, governos estaduais e do Distrito Federal disponibilizaram vagas hospitalares para internação imediata.

Publicidade


As transferências começaram a acontecer nesta sexta-feira (15) por via aérea e já estão garantidos 149 leitos em sete capitais: 40 em São Luís, 30 em Teresina, 15 em João Pessoa, 10 em Natal, 20 em Goiânia, 4 em Fortaleza, 10 em Recife e 20 em Brasília.


"Os pacientes que serão trasladados atendem a critérios clínicos definidos pela equipe médica. O transporte será feito em parceria com o Ministério da Defesa por duas aeronaves da Força Aérea Brasileira com capacidade de 25 pacientes deitados em macas dentro de voos", disse a pasta em nota.

Publicidade


O deslocamento será realizado com a presença de profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para prestar atendimento aos pacientes.


Em terra, cada destino ainda terá à sua disposição uma frota de ambulâncias para levar os pacientes dos aeroportos aos hospitais.

Publicidade


O Ministério da Saúde informou ainda que, para amplia e reforçar o atendimento aos pacientes com Covid-19 em Manaus, realizou o recrutamento de cerca de 2,5 mil profissionais de saúde para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 no estado do Amazonas.


Até o momento, foram recrutados 198 médicos, 562 enfermeiros, 1.212 técnicos de enfermagem, 313 fisioterapeutas e 263 farmacêuticos. No total, a pasta contatou 30.196 profissionais para atender à iniciativa.

Publicidade


"Com o objetivo de dar agilidade às ações de enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, equipes do Ministério da Saúde estão no estado há mais de 10 dias em reuniões com autoridades e gestores locais de saúde, construindo ações do plano de contingência para controle da pandemia no estado", disse.


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (14) que faltam, principalmente, recursos humanos e oxigênio em Manaus. Isso porque a produção da empresa White Martins chegou ao limite.


"Ela se mantém no limite, e a demanda, que é a procura pelo oxigênio na capital, por exemplo, subiu seis vezes. Então, já estamos aí em 75 mil metros cúbicos de demanda diária na capital e 15 mil metros cúbicos de demanda diária no interior", disse.


O ministro admitiu que Manaus enfrenta um colapso na saúde e que 480 pessoas aguardam na fila por leitos. O general atribuiu o colapso no Amazonas a fatores como umidade e falta de tratamento precoce.

"No período chuvoso, a umidade fica muito alta e você começa a ter complicações respiratórias. Então, este é um fator", disse Pazuello.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade