Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Meta é 95%

Apenas 35% do público-alvo da campanha contra poliomielite foi vacinado em Londrina

Redação Bonde com N.Com
12 set 2022 às 16:45
- Emerson Dias - N.Com
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Do início da campanha, dia 8 de agosto, até o momento desta publicação, dia 12 de setembro, foram aplicadas 9.722 doses da vacina contra paralisia infantil em Londrina. Elas representam apenas 35,02% da cobertura vacinal.  


A intenção é vacinar, pelo menos, 95% do público-alvo, em Londrina estimado em 30 mil crianças de 1 a 4 anos. A campanha prossegue até o dia 30 de setembro, prorrogada pelo Ministério da Saúde. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Com objetivo de aumentar a cobertura vacinal contra a paralisia infantil, também chamada de poliomielite ou pólio, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Londrina prossegue vacinando crianças de 1 a 4 anos, público-alvo da campanha de imunização, nas unidades escolares municipais e também particulares que possuem crianças com esta faixa etária. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Melhor resposta epidemiológica

De janeiro a junho, Lacen processa 13.298 amostras de vírus respiratórios

Imagem de destaque
Atenção

Opas faz alerta sobre possível transmissão do vírus oropouche da mãe para o bebê

Imagem de destaque
Síndromes, câncer...

Saiba quais são as doenças que provocam as piores dores, segundo especialistas

Imagem de destaque
Alerta

Com avanço da febre oropouche no país, Saúde reforça investigação de microcefalia em bebês


A iniciativa também foi realizada na última semana, na quinta (7) e sexta-feira (8), ocasião em que foram vacinadas 1.227 crianças. A dose da vacina administrada para as crianças nas escolas só é dada mediante autorização dos pais ou responsáveis.

Publicidade


A SMS também realizou ações de vacinação descentralizadas em três shoppings da cidade (Catuaí, Boulevard e Londrina Norte), na quarta-feira (7), feriado da Independência, e no último sábado (10), onde foram administradas, nos dois dias, 991 doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP), de gotinha. Por meio das ações nos shoppings e escolas, 2.218 crianças foram vacinadas contra a paralisia infantil.


O  secretário de Saúde, Felippe Machado, disse que as ações realizadas fora das dependências da SMS foram positivas, por isso a vacinação prosseguirá nas unidades escolares, inclusive as privadas. “A prefeitura tem se esforçado bastante para conseguir atingir o objetivo de vacinar 95% do público-alvo, por isso nossas equipes continuarão visitando escolas e creches que têm crianças de 1 a 4 anos, para que possamos vacinar o maior número de crianças possíveis, a fim de preveni-las da paralisia infantil, uma doença tão grave”, apontou.

Publicidade


Também é possível se vacinar contra a paralisia infantil em todas as UBS's (Unidades Básicas de Saúde de Londrina), as quais atendem de segunda a sexta-feira das 7h às 19h. Para receber a dose, basta se dirigir até a UBS mais próxima e não é mais necessário agendar. Clique aqui para consultar a lista completa com os endereços e telefones de contato das UBSs. No ato da vacinação, a criança e o adolescente devem portar um documento pessoal com foto ou certidão de nascimento, além da carteira de vacina.


A campanha nacional de multivacinação também foi prorrogada até ao dia 30. Seu objetivo é atualizar a carteira de vacinação de crianças e adolescentes de zero a 14 anos, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. As doses também são disponibilizas nas UBS, sem precisar agendar.

Publicidade


As vacinas disponíveis na campanha são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).


Para os adolescentes, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B e Meningocócica ACWY (conjugada). As vacinas têm indicação específica para cada idade, assim como para quem não tem o esquema completo, integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Publicidade


NO BRASIL


Segundo a Agência Brasil, até a última terça-feira (6), o Ministério da Saúde computava que, durante a campanha, apenas 35% das crianças na faixa etária entre 1 e 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a poliomielite no país. A meta da campanha é alcançar uma cobertura igual ou maior que 95% neste público.


A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.


A baixa cobertura vacinal observada no Brasil contra a doença nos últimos anos tem preocupado especialistas, que alertam que esse cenário pode provocar a reintrodução do vírus. “Nós temos um risco de reintrodução do vírus com esse cenário de baixa cobertura vacinal”, falou Caroline Gava, assessorado Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Programa Nacional de Imunizações.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade