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Qualidade de vida

Atividade física pode ajudar portadores do HIV

Redação Bonde
05 out 2010 às 17:24

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- Reprodução
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Antes considerados perigosos para portadores de HIV, os exercícios físicos melhoram a qualidade de vida e podem, inclusive, aumentar a sobrevida do paciente. A descoberta do vírus é relativamente nova, aconteceu em 1983. Acreditava-se que esportes poderiam acelerar o emagrecimento excessivo, um dos sintomas da doença, e prejudicar o paciente.

Com o aprofundamento dos estudos clínicos, percebeu-se que os exercícios físicos colaboram para o tratamento dos sintomas mais evidentes da doença, que são: perda de força, massa muscular, capacidade funcional, qualidade de vida, ansiedade, depressão e lipodistrofia.

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A lipodistrofia é um efeito colateral que causa transtornos a pessoas soropositivas. Trata-se de uma alteração na distribuição de gordura do organismo com concentração de gordura na barriga, costas, pescoço e nuca e a perda de gordura nos braços, pernas, nádegas e face. Além disso, ocorrem alterações metabólicas, como o aumento do colesterol e dos triglicérides, elevando o risco de problemas cardíacos e resistência à insulina, o que pode causar a diabetes. Algumas pessoas sentem dores no corpo, em especial nos músculos.

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Os benefícios para o corpo humano são inúmeros. Entre eles estão o ganho de força, massa muscular, resistência, melhora da composição corporal, ansiedade e depressão. Outro fator importante a ser considerado nos soropositivos é a desnutrição causada por vários fatores, inclusive a falta de apetite. A introdução do esporte melhora esse sintoma, pois a fome aumenta. Outros fatores importantes que ocorrem quando os exercícios são controlados é elevação da qualidade do sono e do sistema imunológico, o que possibilita ao organismo responder melhor as infecções oportunistas que podem se instalar no corpo debilitado.

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A AIDS é uma doença de perfil crônico e ainda sem cura, mas com o tratamento e a inserção de exercícios físicos, as pessoas infectadas podem passar anos sem apresentar sintoma algum, o vírus pode ficar indetectável, além da melhora da autoestima e sociabilidade. Para a prescrição dos exercícios é recomendado ir a um centro especializado em medicina esportiva onde há profissionais habilitados para indicar a melhor modalidade para cada fase da doença e do estado clínico. Em linhas gerais os exercícios físicos recomendados são de fortalecimento muscular supervisionado, exercícios aeróbicos, resistência localizada e em alguns casos a combinação destes, incluindo o alongamento. O trabalho pode começar em duas sessões de treino de uma hora por semana e em dois meses evoluir para três vezes por semana. Após seis meses já se libera para atividades livres complementares.


Um fato importante que deve ser levado em conta é o acompanhamento por médicos especialistas, de um médico especializado na área esportiva e treinar em centro especializado para orientar, monitorar, evitar sobrecargas e o mais importante: atingir os objetivos sem riscos. (com http://www.bactive.com.br)

Dr. Benjamin Apter, diretor da academia B-Active e médico especialista em Medicina Esportiva e Fisiologia do Exercício


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