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Falta profissionais

Audiência discute crise na ortopedia em Londrina

Redação Bonde com CML
12 ago 2013 às 11:38

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A vereadora Lenir de Assis (PT) e os vereadores Vilson Bittencourt (PSL) e Tio Douglas (PTB), da Comissão de Seguridade Social da Câmara de Vereadores, participam de audiência nesta segunda-feira (12), às 15h, com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo, para tratar da crise no setor da ortopedia em Londrina. Na oportunidade os vereadores estarão acompanhados do secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio Alves de Souza; da superintendente do Hospital Universitário (HU), Margarida de Fátima Carvalho e pelo diretor da Irmandade Santa Casa (Iscal), Fahad Haddad.

A presidenta da Comissão de Seguridade Social, Lenir de Assis (PT) disse que a solicitação de uma audiência com o secretário estadual de saúde foi proposta durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores no mês de junho, oportunidade na qual foram discutidos os principais problemas enfrentados na área de saúde em Londrina. Naquela ocasião, de acordo com a vereadora, foram levantados 18 pontos críticos na área de saúde pública na cidade, com destaque para o setor da ortopedia, o motivou reuniões posteriores de uma comissão de trabalho formada por representantes de diversos segmentos.

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Dossiê – Foi durante estes encontros que a comissão deliberou pela elaboração de um dossiê que será levado ao secretário Michele Caputo, contendo um diagnóstico dos problemas do setor e as propostas para enfrentamento da crise, agravada pela suspensão do convênio, no primeiro semestre deste ano, entre a Prefeitura de Londrina e o Hospital Ortopédico. No documento constata-se que existem 18.650 pessoas na fila de espera para consultas na área de ortopedia em Londrina; outras 2.227 aguardam agendamento de cirurgia dessa especialidade, sendo 1.320 pacientes apenas no Hospital Universitário (HU).

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Para enfrentar a atual crise, o grupo que viaja a Curitiba deverá reivindicar do secretário estadual de Saúde, maior aporte de recursos para o Hospital Universitário (HU) e Hospitais da Zona Sul e Zona Norte, todos administrados pelo Governo do Estado. O grupo também vai propor a implantação de ambulatório para tratamentos ortopédicos e a realização de campanhas preventivas de acidentes de trânsito, maior fonte de traumas na cidade e em todo o Paraná.

Para Lenir de Assis, a participação do Estado neste processo é imprescindível para o enfrentamento da crise, uma vez que é preciso unir forças para redução das filas de espera por consultas e cirurgias. "Vamos cobrar do secretário Michele Caputo respostas urgentes, já que os problemas ortopédicos causam sofrimento e danos muitas vezes irreversíveis", afirmou a vereadora.


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