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Injeção espermática

Aumenta nº de nascidos por reprodução assistida

Redação Bonde
08 jul 2009 às 14:09

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Cerca de 240 mil bebês nascem a cada ano no mundo graças ao desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida. Os números foram apresentados pelo professor Jacques de Mouzon e seus colaboradores em artigo publicado na revista científica Human Reproduction, em maio deste ano. Mouzon é membro do Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), na França, e coordena o Comitê Internacional para Monitoramento de Tecnologias de Reprodução Assistida.

O estudo indica um aumento no número de procedimentos envolvendo as técnicas de reprodução assistida: mais de 25% em apenas dois anos, de 2000 a 2002. Os pesquisadores usaram dados de 1.563 clínicas em 53 países.

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Um dos destaques do documento é o crescente aumento no número de nascimentos a partir de técnicas como a injeção espermática citoplasmática, que tem crescido mais do que a fertilização in vitro. O artigo também traz dados que revelam a disparidade no acesso aos sistemas de saúde e às tecnologias de reprodução assistida pelo mundo.

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Segundo Mouzon, estas informações levantam a questão de se desenvolver técnicas de baixo custo para aplicação em países mais pobres, onde normalmente, o tratamento é mais agressivo, podendo levar a nascimentos múltiplos e a problemas como a síndrome da hiperestimulação ovariana ou a necessidade de reduções fetais.

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Desafios da reprodução humana assistida


O nascimento de múltiplos bebês é considerado um problema de saúde pública devido aos riscos causados às mães, às crianças e pelo alto custo gerado ao sistema público de saúde. "Os riscos da gravidez múltipla são muitos. Para a mãe, podemos citar a pré-eclâmpsia, o diabetes gestacional, o rompimento do colo uterino e o parto prematuro. Para o bebê, o maior risco é o da prematuridade, o que pode ocasionar a malformação dos órgãos", explica Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA, especializada em reprodução humana assistida.

Este é um desafio para as clínicas de Reprodução Assistida, hoje: otimizar os resultados, manter bons índices de gravidez e não aumentar a incidência de gestação múltipla.


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