Mais de 500 pessoas, entre estudantes, autoridades e entidades de classe, participaram neste domingo (24) de um ato em frente ao Hospital Universitário Evangélico, em Curitiba, para manifestar apoio aos médicos e funcionários. A instituição, de 53 anos, passa por uma das maiores crises de sua história desde a última terça-feira, quando a médica Virgínia Helena Soares de Souza foi presa, acusada de antecipar a morte de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, disse que o hospital tem desempenhado um papel fundamental para a saúde de todo o Paraná em áreas importantes, como recuperação de queimados, transplantes, atendimento de urgência e emergência, entre outras. "A investigação deve acontecer e esperamos a punição dos culpados, mas também esperamos que os bons profissionais continuem fazendo seu trabalho e salvem vidas", disse.
História - Os organizadores do evento distribuíram um texto explicando que o "abraço ao hospital" foi feito em defesa dos "53 anos de história de ajuda à sociedade" e que cabe aos órgãos competentes apurar e julgar os fatos.
Após o abraço simbólico, os manifestantes aplaudiram o hospital e se reuniram em frente à entrada principal, onde rezaram o Pai Nosso.
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Também participaram do ato simbólico o secretário de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda; o vice-presidente da Associação Médica do Paraná, José Fernando Macedo; o superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Paulo Almeida, e o diretor da 2ª Regional de Saúde metropolitana de Curitiba, José Carlos Silva de Abreu.