Inaugurado na última segunda-feira (18), o Banco de Olhos de Londrina já recebeu o primeiro tecido ocular. Segundo o médico oftalmologista e coordenador da unidade, Sérgio Pacheco, menos de 24h depois da abertura, o laboratório já trabalhava na avaliação dos tecidos recebidos para um possível transplante. "O Banco de Olhos é um laboratório de manipulação dos tecidos oculares e funciona a partir de doadores, por isso é importante conscientizar a população sobre a importância de doar".
De acordo com Pacheco, o Banco de Olhos deve formar em breve uma equipe própria para agir em campanhas de doação e no contato com as famílias. "Hoje esse serviço é feito pelos próprios hospitais, e a ideia é concentrar essas ações para o Banco de Olhos".
Além de Londrina, o Banco atende outros 97 municípios da região. Somente nesta área, a lista de espera pelo transplante de córnea soma 109 pessoas. A expectativa é que o laboratório ajude a zerar esse número.
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"Antigamente a manipulação desses tecidos oculares era feita em Maringá. Com isso o órgão corria riscos durante o transporte, ter um Banco de Olhos aqui em Londrina torna o serviço bem mais eficiente", finaliza Pacheco.