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55 mil mortos

Bolsonaro diz ver excesso de preocupação com Covid-19, que matou 55 mil no Brasil

Daniel Carvalho e Bernardo Caram - Folhapress
26 jun 2020 às 08:41
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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No dia em que o consórcio de veículos de imprensa registrou que o Brasil passou das 55 mil mortes em decorrência do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na noite desta quinta-feira (25), que houve excesso de preocupação com a crise sanitária no país.

"Não podemos ter aquele pavor lá de trás, que chegou junto à população e houve, no meu entender, um excesso de preocupação apenas com uma questão [saúde] e não podia despreocupar com a outra [economia]", disse Bolsonaro em sua live semanal, pouco antes da divulgação de que o país registra 55.054 óbitos pela Covid-19.

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Desde o início da crise no Brasil, Bolsonaro tem condenado a atenção exclusiva ao problema sanitário e equiparado a questão de saúde à depressão econômica decorrente da pandemia.

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Na mesma transmissão, o presidente voltou a dizer que acredita já ter sido contaminado pelo novo coronavírus e afirmou que deve fazer novo exame.

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"Eu não sei se já peguei. Fiz dois testes lá atrás, deu negativo. Alguns acham que já peguei, não senti nada, não sei. Eu posso até fazer o teste novamente para ver se tenho anticorpos já. Eu acho que já peguei, está certo?", disse Bolsonaro.


"Mas isso vai do perfil, da vida sanitária de cada um. É de cada um. Pode ser gente da minha idade que não está bem fisicamente, se for acometido do vírus, vai ter problema. Tem que tomar cuidado no tocante a isso daí", afirmou o presidente.

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No início da live, ao lado do ministro Paulo Guedes (Economia), Bolsonaro pediu ao presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Gilson Machado Neto, tocasse na sanfona a "Ave Maria" em homenagem às pessoas que morreram pelo coronavírus.


"Queríamos prestar uma homenagem aos que se foram, óbitos do coronavírus", disse Bolsonaro.


Na mesma live, Bolsonaro afirmou que o general Eduardo Pazuello está fazendo um bom trabalho como interino à frente do Ministério da Saúde, mas que, se encontrar um médico com capacidade de gestão, pode fazer uma troca.

"A parte de gestão está excepcional, nunca vi isso na história do Brasil na questão de gestão. Sabemos que não é medico, mas ele está com uma equipe fantástica dentro do Ministério da Saúde. Sabemos que muitos querem que a gente coloque lá um médico, agora um médico dificilmente é gestor. Se aparecer um médico gestor, a gente conversa com o Pazuello e vê como fica."


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