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Brasil bate recorde e registra 1.188 novas mortes por coronavírus; total passa de 20 mil

Renato Machado - Folhapress
22 mai 2020 às 08:09
- Reprodução/Pixabay
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O Brasil bateu recorde e registrou 1.188 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde desta quinta (21). O total de óbitos passou de 20 mil.

O recorde anterior era de 1.179, na terça-feira (19), quando o número expressava um acumulado do fim de semana, com números geralmente menores por causa do esquema de plantão das equipes. No dia seguinte, quarta (20), foram 888 óbitos.

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Com 20.047 mortes no total e 310.087 casos confirmados, o Brasil é o terceiro com mais casos no mundo, mas nesse ritmo deve se tornar o segundo na sexta (22). Foram registrados 18.508 novos casos em um dia.

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Os dois países à frente do Brasil em número de casos são EUA (cerca de 1,5 milhão) e Rússia (317 mil), segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), que monitora dados da pandemia de Covid-19.

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Na segunda (18), o país ultrapassou o Reino Unido, que tinha 244.995 casos naquela data e hoje tem 252.234 casos -um incremento de 7.239. Já o Brasil teve um aumento de mais de 55 mil casos desde segunda-feira.


Os cinco primeiros países com mais mortes são EUA (93 mil), Reino Unido (36 mil), Itália (32 mil), França (28 mil) e Espanha (27 mil). O Brasil vem em seguida. No entanto, a Rússia, o segundo país com mais casos, lista pouco mais de 3.000 mortes, o que gera desconfiança interna e externa.

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"Não há dúvida de que o epicentro da pandemia está se deslocando para o Brasil. Mas aqui a pandemia encontrará uma população muito, muito precária", disse Alexandre Kalache, que já foi membro graduado da OMS (Organização Mundial de Saúde) e é presidente do Centro Internacional para Longevidade, em entrevista ao Financial Times.


Pelo segundo dia seguido, os números foram divulgados poucos minutos após o término da entrevista coletiva do Ministério da Saúde para apresentar as ações de combate ao novo coronavírus. O ministro interino, Eduardo Pazuello, que não compareceu à entrevista, não comentou o novo recorde no número de mortes em um intervalo de 24 horas.

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Questionado sobre a alta dos casos, antes da divulgação dos novos números, o secretário substituto de vigilância em saúde da pasta, Eduardo Macário, informou que o Brasil vive uma fase de aceleração na quantidade de casos, mas evitou estabelecer quando o país deve atingir o pico da pandemia.


Macário atribuiu em partes o aumento no número de casos a uma maior capacidade de testagem no país.

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"Então nós podemos perceber que temos um aumento no número de diagnosticados explicado principalmente por dois fatores: tanto que se trata de uma doença transmissível e que tem uma facilidade muito grande de ser transmitida de pessoa para pessoa, como um aumento no número de testes disponíveis", disse.


Macário também afirmou que as regiões Norte e Nordeste estão sendo impactadas neste momento pelo novo coronavírus por conta da sazonalidade das doenças respiratórias. O período de chuva nessas regiões contribuiria para estressar ainda mais o sistema de saúde, em paralelo com a pandemia do novo coronavírus.


São Paulo chegou a 5.558 óbitos em decorrência do novo coronavírus. Na sequência, em relação ao total de óbitos, aparecem Rio de Janeiro (3.412), Ceará (2.161), Pernambuco (1.925) e Pará (1.852).

Em relação ao número de casos, São Paulo também é o estado mais afetado, com um total de 73.739 pessoas infectadas desde o início da pandemia. O Rio de Janeiro voltou a ser o segundo em número de casos, com 32.089. Na sequência aparecem Ceará, com 31.413; Amazonas, com 25.367; e Pernambuco, com 23.911.


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