Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Atraso

Brasil tem poucas opções de medicamento para mieloma

Agência Estado
09 nov 2012 às 14:52

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Enquanto Estados Unidos e Europa têm três opções de remédio de nova geração para mieloma múltiplo, o Brasil dispõe apenas de duas drogas aprovadas. Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) recebem só uma delas. No caso do mieloma múltiplo, a disponibilidade de alternativas é importante porque a doença não tem cura: todos os pacientes terão recidivas, momento em que a estratégia terapêutica deve ser trocada.

O panorama de como esse câncer que acomete a medula óssea é tratado mundialmente foi apresentado ontem em evento no Rio, promovido pela International Myeloma Foundation (IMF), organização de apoio aos pacientes. Trata-se da segunda doença onco-hematológica mais frequente, atrás do linfoma, e a principal causa de transplante de medula. No Brasil, a estimativa é de que a doença atinja 4 em cada 100 mil pessoas, diagnosticadas geralmente entre 65 e 70 anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


As drogas indicadas são a talidomida - que, apesar de antiga, foi incorporada ao tratamento em 1999 e é a única disponível no SUS -, o bortezomibe e a lenalidomida, esta ainda não aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira

Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Dezembro Vermelho

Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina

Imagem de destaque
Porecatu

Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná

Imagem de destaque
Dados do Ministério da Saúde

95% das pessoas diagnosticadas com HIV no Brasil não transmitem a doença


A medicação apontada pelo professor da Escola de Medicina de Harvard Paul Richardson como uma das mais promissoras é justamente a lenalidomida.

Publicidade


Richardson, diretor clínico do Instituto de Câncer Dana-Faber, ligado a Harvard, foi um dos participantes do encontro de quinta-feira (08). "A doença sempre vai retornar. Enquanto o transplante de medula serve apenas para pacientes mais jovens, as novas drogas beneficiam jovens e velhos."


A agência brasileira reprovou a droga por concluir que os estudos apresentados pelo laboratório Celgene foram insuficientes para provar sua eficácia. Os mesmos estudos levaram à aprovação do medicamento na Europa e nos EUA. Na Anvisa, os trâmites têm se prolongado por quase quatro anos.

Publicidade


Segundo a agência, "o processo de registro encontra-se em recurso administrativo, aguardando decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol)". O recurso pode ser julgado ainda neste ano.


No caso do paciente Dorival Urino, de 68 anos, a indicação da lenalidomida veio após um transplante e várias recaídas. "Não tinha condições de fazer nada sozinho. Um dia, após quatro meses tomando esse remédio, acordei sem nada. Hoje, dirijo sozinho até a clínica em que me trato."

Segundo a médica Vânia Hungria, da Faculdade de Medicina da Santa Casa, além das poucas opções de tratamento para mieloma no País, o diagnóstico é feito tardiamente. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo