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Metade do total entregue

Butantan aguarda novo lote de insumos para manter produção da Coronavac

Ana Bottallo - Folhapress
16 jun 2021 às 10:44
- Larissa Ayumi Sato/Grupo Folha
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O governo de São Paulo e o Instituto Butantan entregaram um novo lote de um milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira (16), chegando assim a um total de 50,012 milhões de doses destinadas à campanha de vacinação nacional contra a Covid-19.


O quantitativo equivale à metade do total de 100 milhões de doses que faz parte do acordo do instituto com a pasta. A previsão é de completar os 100 milhões até o final de setembro, mas as próximas entregas dependem da chegada de mais IFA (ingrediente farmacêutico ativo).

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As doses serão encaminhadas ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), para serem distribuídas proporcionalmente aos estados.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanhou a entrega ao lado do secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn, Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI), e Dimas Covas Tadeu, diretor do Instituto Butantan em uma entrevista para jornalistas na manhã desta quarta.

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A entrega é a terceira realizada em menos de uma semana. Na sexta-feira (18), um novo lote deve ser entregue, com 2,2 milhões de doses.
Assim, até o final desta semana o instituto chega ao total de doses produzidas com a última remessa de IFA, entregue no dia 25 de maio, equivalente a 5 milhões.


Agora, as próximas entregas do instituto devem enfrentar novamente desafios na produção. Isso porque a produção da Coronavac ficou paralisada por quinze dias após problemas no envio de lotes da matéria-prima pelo governo chinês.

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À época, Doria atribuiu os atrasos às falas do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sobre o governo chinês, o que levaram a uma crise diplomática entre o Brasil e a China, segundo o governador.


Doria afirmou que na próxima semana é esperada a chegada de um novo lote de 6.000 litros de IFA. Segundo Dimas Covas, a entrega estava prevista para a data limite do dia 28 de junho, mas deve ser antecipada.

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A escassez de vacinas fez com que a vacinação com a Coronavac ficasse travada em diversos estados e, em pelo menos 12 capitais no país ficaram sem o imunizante para segunda dose no final de abril. De acordo com a coordenadora do programa Regiane de Paula, as doses da Coronavac no estado de SP devem ser destinadas à vacinação de gestantes e puérperas e para a aplicação da segunda dose nas pessoas que ainda não receberam a dose reforço.


Porém, o estado tem enfrentado problemas para manter a vacinação mesmo dos grupos já incluídos. No último domingo (13), o governo paulista antecipou em um mês o calendário de vacinação de toda a população adulta no estado. Nesta quarta-feira (16), São Paulo já inicia a vacinação de pessoas com 50 anos ou mais, embora o cronograma dos municípios esteja sujeito a mudanças.

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A antecipação da data de início dos novos grupos foi criticada pela coordenadora do programa. "A campanha de fato começa hoje de 50 a 59 anos. O que acontece é que temos 25 municípios que estão vacinando fora dessa faixa etária, estão vacinando pessoas com 40 anos, e que começaram antes. Nós não enviamos essa grade e solicitamos aos municípios que mantenham aquilo que foi acordado pelo PEI", disse Paula.


Na capital paulista, a prefeitura decidiu escalonar a vacinação por datas. O calendário prevê a imunização a partir desta quarta de pessoas com 56 e 57 anos, na próxima quinta (17) 54 e 55 anos, na sexta (18) é a vez de 52 e 53 anos e, por fim, a partir da próxima segunda (21) e terça-feira (22), 50 e 51 anos.

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Segundo Paula, o escalonamento é uma forma de evitar filas, mas o plano estadual foi programado para ter doses para todos na faixa etária de 50 a 59 anos que desejem se vacinar em todo o estado de SP a partir desta quarta.


Na última terça-feira (15), Bolsonaro disse que se o projeto do "passaporte da vacina" fosse aprovado na câmara, ele vetaria. Doria disse que o governo de São Paulo defende a certificação de vacinação. "Os estrangeiros que chegarem ao Brasil deverão apresentar a certificação de que estão devidamente vacinados. Assim acontece na comunidade da União Europeia, na maioria dos países asiáticos, nos EUA, no Canadá e em muitos países aqui da América Latina", disse.

O governador afirmou ainda que em relação ao "passaporte da vacina" especificamente é preciso ainda aguardar para avaliar o projeto, mas que exigir um documento comprovando a vacinação é uma medida sanitária e correta.


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