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Seguridade Social

Câmara discute programas de ajuda a deficientes e portadores de câncer

Redação Bonde / Câmara dos Deputados
12 mai 2015 às 14:26

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As comissões de Seguridade Social e Família; e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência promovem audiência pública, nesta tarde, para discutir o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD), ambos instituídos pela Lei 12.715/12.

A audiência foi solicitada pelo deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG). Ele ressalta que o Pronon e o Pronas/PCD instituíram incentivo fiscal a pessoas físicas e jurídicas, possibilitando a dedução do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e Jurídica (IRPJ) no caso de doações e patrocínios a instituições de prevenção e combate ao câncer, no caso do Pronon, e a entidades sem fins lucrativos que desenvolvam ações de prevenção e reabilitação de pessoas com deficiência, no caso do Pronas/PCD.

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Os programas estarão em vigor até o ano-calendário de 2015 para as doações de pessoas físicas, e até o ano-calendário de 2016 para pessoas jurídicas na qualidade de incentivadoras, ficando-lhes facultada pela União a dedução do Imposto sobre a Renda dos valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados a favor de ações e serviços dos programas, constantes de projetos previamente aprovados pelo Ministério da Saúde.

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Hoje, esses programas são alternativas para que as entidades possam captar recursos para financiar os seus projetos. De acordo com o site do Ministério da Saúde, foram aprovados projetos do Pronon na ordem de R$ 77 milhões e R$ 237 milhões, em 2013 e 2014, respectivamente; e do Pronas/PCD os projetos aprovados somaram R$ 16 milhões e R$ 88 milhões, em 2013 e 2014, respectivamente. "Os números acima nos levam a crer que os Programas vêm contribuindo significativamente para o desenvolvimento de ações de prevenção e combate ao câncer, e de prevenção de deficiências e reabilitação de pessoas com deficiência", observa o parlamentar.


Convidados


Foram convidados para discutir o assunto com os integrantes do colegiado:

- um representante do Ministério da Saúde;
- o presidente da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) Belo Horizonte, Judith Maria de Magalhães Monteiro;
- o presidente do Conselho Curador da Fundação do Câncer, Marcos Moraes;
- o secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), André Degenszajn; e
- o sócio-diretor da Nexo Investimento Social, Thiago Alvim Camargo.



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