Cerca de 14,7 milhões de crianças, o que corresponde a 95% das crianças menores de cinco anos do país - devem ser vacinadas na segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite, que começa no próximo dia 19.
Com o slogan "Não dá pra vacilar. Mais uma vez, tem que vacinar", o Ministério da Saúde reforça, a partir de hoje (13), o alerta aos pais e responsáveis sobre a importância da segunda etapa de vacinação. As peças publicitárias começam a ser veiculadas em emissoras de rádio e TV neste fim de semana e também serão publicados anúncios em jornais, revistas e sites.
A primeira etapa foi realizada em 20 de junho e atingiu 95,7% do público-alvo. A segunda fase estava prevista para agosto, mas foi adiada para não sobrecarregar o sistema de saúde, ocupado com os atendimentos aos casos de gripe suína.
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A vacina contra poliomelite é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante todo o ano nos postos de saúde e nas campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos 2, 4 e 6 meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que até os 5 anos de idade elas tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação.
Esses reforços são importantes porque a poliomielite é transmitida por três tipos de vírus e se a criança não desenvolveu a imunidade com relação a um deles, com as várias doses, ela tem oportunidade de se proteger, segundo o ministério.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e na América Latina, mas o Brasil mantém comércio e fluxo migratório com alguns países que ainda têm registros da doença. O ministério recomenda que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes da vacinação.
Cerca de 115 mil postos de vacinação participarão da mobilização e, aproximadamente, 350 mil pessoas trabalharão na campanha. O investimento, na primeira e segunda fase, foi de R$ 47,6 milhões.