Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Doença tem cura e tratamento

Cercada de mitos, hanseníase ainda gera debate sobre desinformação

Redação Bonde com Assessoria
30 jan 2021 às 00:00

Compartilhar notícia

- Divulgação/ SES de Sergipe
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Ao longo dos tempos, a hanseníase foi cercada por mitos e preconceitos. Como tema do Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase de 2022, celebrado no último domingo do mês de janeiro (domingo, dia 30), a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu o tema “Precisamos falar sobre hanseníase”, devido a necessidade de informação sobre a doença. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a enfermidade, que tem tratamento e cura, além de combater o estigma e discriminação em países endêmicos.


A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen, batizada em homenagem a Gerhard Hansen, o médico e bacteriologista norueguês descobridor da causa da doença, em 1873. O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos primeiros sinais é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Hoje, devido ao avanço da ciência, a enfermidade tem cura. Para a especialista Monica Okada, é importante saber como reconhecê-la, além dos procedimentos que podem ser adotados para a recuperação do enfermo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Reforçar os estoques

Hemepar faz alerta para doação de sangue antes das festas de fim de ano

Imagem de destaque
Brasil

Ministério da Saúde amplia de 22 para 194 serviços voltados à população trans no SUS

Imagem de destaque
Estratégia inovadora

Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos

Imagem de destaque
Análise

Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas


“Apesar do contágio acontecer pelas vias respiratórias, a hanseníase tem uma evolução lenta no organismo. Por esse motivo, acaba se tornando uma doença crônica, sendo possível observar uma série de lesões em regiões como a pele e mucosas. Além disso, ocorre a atrofia de mãos e pés e uma acentuada diminuição na força muscular”, explica.

Publicidade

Diagnóstico e tratamento precoces


Monica explica que a detecção e o tratamento precoces são essenciais para que o paciente evolua sem sequelas e diminuir a chance de transmissão para outras pessoas, em especial, àquelas com quem se convive regularmente.


“Um dos principais alertas da hanseníase é o surgimento de manchas avermelhadas, nodulações ou caroços, ressecamento dos olhos, câimbra, formigamento e perda de sensibilidade e diminuição da força muscular. Vale a pena lembrar que, quando os casos não são tratados logo no momento que surgem os primeiros indícios, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes”, ressalta. 


No mês de conscientização, um dos grandes desafios é informar que o tratamento é simples e gratuito, com a integração de serviços de saúde para seu combate.


“É de suma importância o diagnóstico em estágio inicial, pois dessa forma será possível começar a terapia com antibióticos, que são distribuídos gratuitamente na rede pública de saúde, durante seis meses. Assim,  será possível interromper o ciclo de transmissão e impedir complicações e incapacidades do enfermo”, explica a especialista.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo