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2 mil presos

China apreende US$ 182 milhões em remédios falsificados

Agência Estado
05 ago 2012 às 18:19

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A polícia chinesa anunciou neste domingo a apreensão de mais de US$ 182 milhões em remédios falsificados. A ofensiva é uma tentativa de limpar o mercado de alimentação e medicamentos, que sofre uma invasão de produtos falsos.

De acordo com o Ministério de Segurança Pública da China, a operação contou com cerca de 18 mil policiais espalhados pelo país e deteve aproximadamente 2 mil suspeitos. Conforme a declaração oficial, as prisões ocorreram no final de julho, mas foram anunciadas somente neste domingo. Os medicamentos incluem remédios controlados, usualmente vendidos para pacientes com diabetes, pressão alta e raiva (hidrofobia).

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No entanto, a declaração do ministério chinês não deixa claro se as drogas apreendidas são para o mercado interno ou para o mercado internacional.

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Os oficiais chineses têm como meta proteger o mercado farmacêutico chinês ao mesmo tempo em que as universidades e as companhias farmacêuticas estão investindo no desenvolvimento de novas drogas. Grupos estrangeiros como Roche Holding AG e Pfizer Inc. têm investido pesado no país.

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Segundo dados da IMS Health, a expectativa é que a venda de fármacos na China atinja a marca de US$ 115 bilhões em 2015, aproximadamente o triplo do valor alcançado em 2010.


Nos últimos anos, a comercialização de remédios se tornou um problema no mercado chinês. Várias províncias têm criado sistemas de oferta em que companhias de medicamentos ganham contratos farmacêuticos através de promessas de qualidade de produtos e preços baixos. Isso vem pressionando a indústria farmacêutica a produzir a custos cada vez menores.

A indústria interna tem dito que os baixos preços trazem consequências indesejadas. Em abril, o departamento regulador de medicamentos na China suspendeu a venda de 13 produtos alegando que eles continham cromo em níveis elevados. As cápsulas que continham os medicamentos foram feitas de restos de couro, o que elevou a quantidade de cromo nos remédios. As informações são da Dow Jones.


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