Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Descoberta

Cientistas comprovam existência do ponto G

Redação Bonde
21 fev 2008 às 12:52

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cientistas italianos afirmam ter realizado, pela primeira vez, ultra-sonografias que comprovam a existência do ponto G - uma área que, quando estimulada, pode proporcionar às mulheres orgasmos intensos.

No estudo, publicado na revista New Scientist, o ginecologista Emmanuele Jannini afirma que, até agora, havia poucas evidências sobre a existência do ponto G, que ficaria localizado entre a vagina e a uretra.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo o ginecologista, os exames inéditos revelaram claras diferenças anatômicas entre mulheres que disseram ter atingido orgasmo vaginal e outras que não vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é atingido pelo estímulo da parede vaginal, sem a fricção simultânea do clitóris.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja os bairros

Cambé promove mutirão de limpeza contra a dengue na região do Novo Bandeirantes neste sábado

Imagem de destaque
Nova atividade

Usina nuclear de Angra 2 testará produção de remédio contra câncer

Imagem de destaque
Recorde

Brasil atingiu a marca de 672 mil pacientes que se tratam com cannabis medicinal

Imagem de destaque
Doença crônica

Deborah Blando revela que tem fibromialgia há 36 anos


Nos testes, os especialistas realizaram um ultra-som para visualizar a uretra e a vagina de nove mulheres que tiveram orgasmos vaginais envolvendo o ponto G e de outras 11 que nunca sentiram o ápice do prazer sexual nesta região.

Publicidade


Os exames das mulheres do primeiro grupo acusaram um claro espessamento do tecido uretrovaginal, que seria associado ao orgasmo vaginal.


Incapacidade de orgasmo

Publicidade


Para Jannini, a descoberta "significa que mulheres sem qualquer sinal visível do espessamento desta área (que se convencionou chamar de ponto G) não são capazes de ter orgasmo vaginal".


"Pela primeira vez, é possível determinar por um método simples e barato se uma mulher tem o ponto G ou não", diz Jannini.

Publicidade


O médico já havia encontrado pontos relacionados ao aumento da função sexual na área entre a vagina e a uretra. Esses locais liberariam a PDES, uma enzima que, nos homens, processa óxido nítrico e possibilita a ereção.


No entanto, a equipe não havia conseguido ligar a presença desses pontos ao orgasmo vaginal.

Publicidade


Polêmica


O estudo gerou controvérsias. Alguns especialistas desafiam a teoria de que mulheres que não atingiram orgasmo vaginal não têm o ponto G.

Publicidade


"O estudo é intrigante, mas não significa necessariamente que mulheres que não têm orgasmo não têm o ponto G", diz Beverly Whipple, da Universidade de Rutger, de Nova Jersey - que, junto com uma equipe de médicos, cunhou o termo ponto G em 1981.


Estudos conduzidos pela equipe americana sugerem que todas as mulheres descrevem alguma espécie de sensibilidade na área onde o ponto G estaria localizado.

Publicidade


Whipple diz que o próximo passo é pedir às mulheres que se estimulem sexualmente e repitam os exames, já que a área pode inchar com a pressão física.


"Futuros exames poderiam revelar que todas as mulheres têm o ponto G", diz a pesquisadora.

BBC Brasil


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo