O Vitiligo atinge 4 milhões de pessoas somente no Brasil, mas apesar do número expressivo, a doença ainda é pouco compreendida pela maioria da pessoas. Inclusive, sua ocorrência durante a infância é um tema bastante delicado e que requer atenção de pais e educadores.
Em primeiro lugar, é necessário esclarecer que o Vitiligo não é contagioso. A doença é caracterizada por manchas claras na pele que não descamam, não coçam e não doem.
As dúvidas relacionadas ao assunto costumam aparecer durante a infância e no convívio escolar. É importante que as crianças que não possuem a doença recebam explicações sobre o tema. Desta forma é possível evitar qualquer tipo de constrangimento no momento do primeiro contato com alguém que apresente Vitiligo.
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Com relação aos pequenos que são portadores da doença, é fundamental destacar que além do tratamento físico, as crianças necessitam de apoio psicológico, pois o Vitiligo envolve de forma acentuada o lado emocional. É recomendado o auxílio de um psicólogo, além de atenção, carinho e esclarecimento por parte dos pais e pessoas próxima
Outra questão que precisa ser explicada é que já existe cura para o Vitiligo em todas as idades. Um dos medicamentos mais utilizados é o Brosimum Gaudichauddi Trécul (Viticromin nome comercial), cujo princípio ativo é retirado principalmente da mamacadela, uma planta do cerrado brasileiro.
Com relação à eficácia do tratamento, foi constatada a repigmentação total da pele em 80% dos pacientes, enquanto que os outros 20% apresentaram melhorias ou a paralisação da doença. Vale lembrar que a cura completa é determinada por fatores como estado psicológico do paciente, estágio da doença e dedicação durante o tratamento.
No caso das crianças, o medicamento é indicado em dosagens mais baixas do que em adultos, mas sua eficácia já foi comprovada (HD PRESS ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO).