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Conferência sobre saúde do trabalhador começa nesta segunda-feira

Redação Bonde / Agência Brasil
15 dez 2014 às 17:08

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Mais de 1.500 pessoas devem participar das discussões da 4ª Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador, nesta segunda-feira (15), e vai até quinta-feira (18), em Brasília. Na pauta estão temas como o financiamento à saúde, a qualificação do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) para acidentes de trabalho e a efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. A última conferência ocorreu há nove anos, em 2005.

O coordenador-geral da conferência, Geordeci de Souza, disse que o Brasil é o quarto país onde mais morrem empregados em local de trabalho. Por isso, acrescentou, é preciso mobilizar os trabalhadores e a sociedade para as discussões sobre o tema.

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A abertura da 4° Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador será hoje, às 19h30. Entre os ítens que serão debatidos durante os quatro dias do encontro, Geordeci cita o debate sobre o fortalecimento da intersetorialidade entre os órgãos públicos que atendem o trabalhador acidentado, a perícia médica e o fator previdenciário.

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"Temos alguns gargalos que é preciso solucionar. Quando o trabalhador se acidenta ele é atendido no SUS, se precisar de afastamento, irá para a Previdência Social e quem fiscaliza o local de trabalho é o Ministério do Trabalho. Isso envolve três ministérios e eles dialogam muito pouco criando situações que geram demora e gastos para os cofres públicos", disse Geordeci, acrescentando que a intenção é que a conferência contribua para acelerar as soluções.

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A conferência discutirá propostas como incluir no currículo escolar o debate sobre a saúde do trabalhador e a rediscussão dos centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Esses centros têm como atribuição implementar ações que melhorem as condições de trabalho e a qualidade de vida do profissional por meio da prevenção e da vigilância.


"Temos propostas para ampliar os Cerests e ter um por regional de saúde. Hoje temos 210 Cerests no Brasil e passaríamos a ter 467. Tem também a questão do financiamento que deve ser de acordo com a população economicamente ativa que está naquela região de abrangência do centro. Hoje eles recebem o mesmo valor. Precisamos, ainda, rever a gestão desses centros", afirmou Geordeci, que representa a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Nacional de Saúde.

De acordo com o coordenador-geral, os participantes querem que a conferência ocorra a cada quatro anos. Ao final do encontro será produzido um documento com as propostas aprovadas, que serão apresentadas aos gestores da área de saúde.


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