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Alimentação na gravidez

Consumo de ácido fólico reduz riscos de má-formação fetal

Redação Bonde com assessoria de imprensa
05 mar 2014 às 17:21

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- Divulgação
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O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é especialmente importante para toda mulher em idade reprodutiva e, principalmente, se deseja engravidar. Segundo a especialista do Centro de Medicina Fetal do Hospital Samaritano de São Paulo, Denise Pedreira, o consumo da substância reduz as chances de má-formação fetal, como a Espinha Bífida - defeito de fechamento do tubo neural.

O ideal é a mulher consumir a substância por, no mínimo, três meses antes de engravidar. É importante, mesmo que a gravidez demore a acontecer, que continue tomando o ácido fólico e, depois que ficar grávida, manter nos primeiros três meses de gestação. A dose recomendada pelo Conselho Federal de Medicina é de 0,4mg diariamente.

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"O problema é que a maior parte das gestações não é planejada. Por isso, a importância da conscientização das mulheres em idade reprodutiva. É essencial que os médicos também repassem essa informação para suas pacientes", destaca a especialista.

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A Espinha Bífida – ou Mielomeningocele – tem uma alta incidência: um a cada mil nascimentos. Trata-se de uma doença caracterizada por uma malformação das estruturas que protegem a medula e acomete o bebê na sétima semana de vida intra-uterina. "A medula fica exposta ao líquido amniótico, causando uma destruição nervosa progressiva. As sequelas são grandes e variam entre problemas para andar, incontinência urinária e hidrocefalia", afirma.


Denise Pedreira ressalta que a falta de ácido fólico é responsável por 70% dos casos de Espinha Bífida. Os outros 30% são de origens diversas, entre elas a genética. O ácido fólico é uma enzima que atua no mecanismo de divisão e remodelação celular e sua deficiência faz com que a divisão celular ocorra de maneira inadequada. O consumo da substância vai estimular a formação celular da pele e dos tecidos que protegem a medula, evitando os problemas.

A substância pode ser encontrada em farmácias e no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a adição de 4,2 miligramas de ferro e de 150 miligramas de ácido fólico para cada 100 gramas de farinha de trigo e de milho. A intenção era reduzir a prevalência de anemia por deficiência de ferro e prevenir defeitos do tubo neural. O ácido fólico também pode ser encontrado em alimentos como brócolis, couve, tomate, feijão, lentilha e cogumelo e em suplementos vitamínicos. Uma concha de feijão preto, por exemplo, tem 119 microgramas da vitamina.


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