O setor de saúde suplementar melhorou a qualidade do atendimento aos clientes nos últimos anos. De acordo com os dados do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), divulgados nesta sexta-feira (18) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de 2013 para 2014 o número de operadoras que ficaram com nota entre 0,6 e 1, que é a nota máxima, passou de 805 para 901, um aumento de 11,9%.
Juntas, essas empresas com melhor avaliação correspondem a 75,9% do mercado de planos de saúde, e atendem 89% dos beneficiários de assistência médica e 96% da assistência exclusivamente odontológica. Na faixa mais baixa do índice, com notas de 0 a 0,19, o número de operadoras caiu 30,5% e passou de 72 para 50 de 2013 para 2014.
Na faixa intermediária, com notas de 0,4 a 0,59, houve queda de 34,5% no número de operadoras, passando de 266 para 174. Com notas de 0,2 e 0,39, houve diminuição de 34%, passando de 94 para 62 operadoras. No total, 337 subiram na avaliação e 83 tiveram queda nos indicadores.
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De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), a contínua melhora no IDSS se deve aos esforços e investimentos feitos pelas operadoras para qualificar o trabalho "em busca do melhor atendimento aos seus beneficiários".
O mercado de saúde suplementar no Brasil é composto por 1.187 operadoras, que são avaliadas anualmente pela ANS nos quesitos assistência prestada (40% da nota), satisfação do cliente (20%), estrutura e operação da empresa (20%) e aspectos econômico-financeiros (20%) que, juntos, perfazem o índice.