O boletim epidemiológico HIV Aids divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério da Saúde coloca o Paraná como o Estado com maior aumento na taxa de detecção de casos de aids, nas regiões Sul e Sudeste, no período de 2006 a 2015.
A detecção de casos no Estado cresceu 9% e foi na contramão dos vizinhos Santa Catarina e São Paulo, que apresentaram declínio de 17% e 46%, respectivamente. Também tiveram queda Rio Grande do Sul (-11%), Rio de Janeiro (-23%) e Minas Gerais (-12%). O Espírito Santo registrou uma leve alta, de 0,5%. A taxa de detecção leva em consideração o número de casos positivos para cada 100 mil habitantes.
Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelaram que 827 mil pessoas vivem com HIV/aids no Brasil. Dessas, cerca de 112 mil não sabem que estão infectadas. A pessoa pode ser HIV positiva, mas não desenvolver a doença e nem apresentar sintomas. Em torno de 372 mil soropositivos identificados ainda não iniciaram tratamento. Segundo a pasta, a epidemia no Brasil está estabilizada, mas o País tem cerca de 41,1 mil novos casos ao ano, concentrados principalmente entre populações vulneráveis e nos mais jovens.
Leia mais:
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) atribui o aumento na taxa de detecção de aids no Paraná à política de aplicação dos testes rápidos. "O Estado vem trabalhando forte com a estratégia de busca da população vulnerável. Também adotamos estratégias diferenciadas como a descentralização da testagem", afirmou Júlia Cordellini, diretora do Centro de Epidemiológica da Sesa.
Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina