A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai apresentar o resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 na manhã desta segunda-feira (16). O relatório, elaborado com base em dados coletados nos imóveis da área urbana, é utilizado para identificar as áreas com maior infestação do mosquito, transmissor da dengue e outras doenças, e embasar as estratégias de controle. A divulgação do relatório está marcada para as 9h, na Associação Médica de Londrina, localizada na avenida Harry Prochet, 1.055.
Este será o primeiro LIRAa do ano de 2023, sendo que o Ministério da Saúde recomenda a realização de quatro edições por ano. Nos dias 3, 4, 5, 6, 9 e 10 de janeiro, cerca de 180 agentes de Controle de Endemias da SMS vistoriaram 10.277 imóveis situados na área urbana da cidade, selecionados por meio de sorteio dentre 10 mil quadras.
Nas vistorias, os agentes buscam focos do mosquito Aedes aegypti em locais e objetos que podem acumular água. Depois, esses dados são analisados em laboratório e tabulados, para que seja calculado o Índice de Infestação Vetorial Predial (IIVP). Com o LIRAa, também é possível identificar quais são os criadouros mais comuns do mosquito, bem como as regiões e bairros com maior infestação.
Leia mais:
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
Vacinas contra covid-19 serão enviadas aos estados até esta terça
Brasil mantém tendência de aumento de cobertura vacinal infantil, diz ministério
O Ministério da Saúde estabelece que municípios com índice de infestação predial inferior a 1% estão em condições satisfatórias; índice de 1% a 3,9% é considerado situação de alerta; e superior a 4% é classificado como risco de epidemia de dengue. No último LIRAa realizado em Londrina, o índice apontado foi 3%. Isso significa que, a cada 100 imóveis inspecionados, três possuíam focos do mosquito transmissor da dengue.
De acordo com o coordenador de Endemias da SMS, Nino Ribas, o Levantamento Rápido apresenta um recorte que aponta a densidade vetorial, ou seja, a proporção de presença do mosquito. “Nas vistorias também elencamos quais os depósitos predominantes e os bairros com maior presença do Aedes. Logo em seguida às vistorias, iniciamos as ações de controle, por análise epidemiológica” afirmou.
Outra forma de conter o avanço da dengue é pelo bloqueio viral. Utilizando dados de notificações de dengue, as equipes de Endemias atuam para impedir o surgimento de novos casos próximos dos locais onde residem as pessoas com suspeita ou confirmação da doença. “E nos locais onde há mais incidência do vetor e também a prevalência de notificações, intensificamos as atividades de combate ao Aedes”, acrescentou Ribas.