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Aedes Aegypti

Dengue: Londrina é considerada de médio risco

Agência Estadual de Notícias
10 dez 2009 às 12:15

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Entre os municípios analisados, 70% apresentam índice de infestação predial entre 1% e 3,9% - Ilustrativa
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A Secretaria da Saúde divulgou esta semana o Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes Aegypti no Paraná (Liraa). O estudo é realizado para fornecer dados em tempo hábil para fortalecer as ações de combate ao mosquito da dengue. O levantamento foi realizado com 20 municípios do Paraná, sendo que um apresentou risco eminente, 11 estão em alerta, e cinco têm índices satisfatórios. Outros três não informaram os dados até o momento.

"A pesquisa é um levantamento rápido que pode ser utilizado tanto nas atividades de rotina quanto nos momentos mais críticos. A análise deste ano foi realizada entre os meses de outubro e novembro, onde foi levado em consideração, além do índice de infestação predial, o fator climático", explicou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

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No Paraná este método é aplicado desde 2003 e prevê a divisão dos municípios analisados em extratos, cada um contendo entre 8 mil e 12,5 mil imóveis com características semelhantes, sendo que pelo menos 450 imóveis devem ser visitados pelos agentes de endemias. Os locais onde menos de 1% dos imóveis apresentam infestação por larvas do mosquito Aedes Aegypti são considerados de baixo risco, embora casos isolados possam existir. Já os extratos com índices 1% a 3,9% de infestação estão em situação de alerta e extratos com índice superior a 4% apresentam risco de epidemia de dengue.

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Entre os municípios analisados, 70% apresentam índice de infestação predial entre 1% e 3,9%. São considerados municípios de médio risco. São eles, Foz do Iguaçu, Cascavel, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Cambé, Londrina Guairá, Campo Mourão, Cianorte e Santa Helena. "Londrina e Cambé merecem atenção especial, pois mantêm a circulação viral em decorrência do registro de casos e epidemias em anos anteriores, o que reporta a grande possibilidade da ocorrência de casos graves", explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, José Lucio dos Santos.


Já o município de Paiçandu registrou índice de infestação predial superior a 4%. "Estamos bastante apreensivos com este município, que na epidemia de 2007 registrou números expressivos de casos da doença. Além da localização geográfica, em que pertence a região metropolitana de Maringá, e estes municípios têm grande interrelação entre si. Por isso é preciso promover a limpeza de terrenos baldios, criar a rotina da promoção de campanhas educativas e redobrar atenção em períodos de chuva, quando existe a tendência de maior acúmulo de água e consequentemente o aumento no risco de infestação", ressaltou o superintendente.

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Dos 20 municípios analisados, apenas cinco apresentaram índices satisfatórios. São eles: Curitiba, Umuarama, Toledo, Mandaguari e Marialva.


Ações

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Na região de Londrina as ações têm sido constantes. No município de Londrina, por exemplo, foi formado um comitê técnico com a participação da Defesa Civil, do Ministério Público, dos Núcleos Regionais de Educação, do Serviço Social do Comércio (Sesc) e outras entidades para discutir estratégias de vigilância e prevenção da doença. Em Cambé, as ações têm sido desenvolvidas principalmente nas escolas, como destaca o coordenador do Programa de Controle da Dengue, da 17ª Regional de Londrina, José Carlos Moraes.


Segundo ele, nos meses de outubro e novembro foi desenvolvido um trabalho intensivo na região, com o descarte dos focos do mosquito nos estabelecimentos, notificações, panfletagem, blitz, e mobilizações nas escolas. Com os alunos foram realizados concursos de cartazes, peças teatrais com o tema dengue e a distribuição de materiais informativos. "Para este mês já estamos reaplicando as ações com a chegada da campanha ‘Natal sem Dengue’ e o trabalho terá continuidade em janeiro e fevereiro, principalmente".

Em contrapartida a 10ª Regional de Saúde de Cascavel, apesar de não apresentar resultados alarmantes, continua com em vigilância intensa. "Os comitês formados pelos municípios da região estão atuantes e suas equipes de campo também, no entanto pretendemos reforçar o alerta para que nossos índices melhorem em 2010", afirmou a chefe da Seção de Vigilância e Saúde Ambiental da 10ª Regional de Saúde, Lilimar Natony Mori.


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