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Preventivos

Desconhecimento aumenta risco de câncer de colo de útero

Redação Bonde
07 dez 2010 às 16:20

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- Reprodução
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Com mais de 18 mil novos casos por ano, o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum - depois de pele e mama - entre as mulheres brasileiras. Seu aparecimento está bastante associado a fatores sócio-culturais e econômicos representados pela falta de informação sobre como fazer e importância do Papanicolau, ausência de sintomas e falta de clareza sobre mitos associados à doença, conforme aponta estudo do Hospital A.C.Camargo sobre os fatores de risco implicados com o atraso no diagnóstico. De acordo com a farmacêutica, a falta de informação sobre a importância dos exames foi igual para as mulheres que estavam se tratando no hospital público, de Barretos, e no privado, o A.C. Camargo.

Em sua dissertação de mestrado pela Fundação Antônio Prudente/Hospital A.C.Camargo, a farmacêutica especialista em oncologia Andrezza Viviany Lourenço, do Instituto Sul Paranaense de Oncologia (ISPON) - sob orientação do professor da pós-graduação e cirurgião oncológico, José Humberto Tavares Guerreiro Fregnani - analisou dados de 178 pacientes - 92 do A.C.Camargo e 86 do Hospital de Câncer de Barretos - atendidas nestas instituições entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010. Destas, 74 com diagnóstico de câncer e 104 com lesões precursoras (doença no estágio inicial).

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Andrezza traçou um perfil dos principais fatores relacionados com o atraso no diagnóstico e identificou que estão associados com a precariedade de uma política de saúde que priorize o esclarecimento de dúvidas da população sobre prevenção. "Em contrapartida, as mulheres com lesões precursoras apresentam maior conhecimento sobre exame de Papanicolaou e sobre o risco de contaminação pelo vírus HPV quando comparadas às mulheres com diagnóstico de câncer no colo do útero", destaca. Por outro lado, mulheres que já tinham tratado qualquer outra doença sexualmente transmissível tiveram menos risco de deixar a doença se desenvolver até o estágio avançado.

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Em sua abordagem, a pesquisadora apontou 6 fatores de risco para o diagnóstico tardio:

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- Não saber a diferença entre exame ginecológico e exame de Papanicolaou
- Não achar importante fazer o Papanicolaou
- Idade igual ou superior a 35 anos
- Ausência de sintomas e em razão disso não fazer exames preventivos
- Ter antecedente de laqueadura*
- Ausência de tratamento prévio de DST**


Observou-se no estudo que a prevalência (ou presença) de lesão invasora no colo do útero aumentou gradualmente de acordo com o número de fatores de risco acumulados, conforme tabela a seguir.

O estudo revela também que a presença de lesão invasora (câncer) entre as entrevistadas aumentou gradualmente de acordo com o número de fatores de risco acumulados (com Comunique Assessoria de Comunicação).


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