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Coronavírus

Diretora da OMS afirma que ainda não é possível dizer que estamos no fim da pandemia

Folhapress
17 jan 2022 às 12:29
- iStock
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A diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da OMS (Organização Mundial da Saúde), Mariângela Simão, afirmou que ainda não é possível dizer que a pandemia está no final, citando a versatilidade do novo coronavírus e a quantidade de mutações da variante ômicron, descoberta mais recentemente, em relação à delta.


Em entrevista à Globonews, Mariângela disse que há discussões e que "parece" que o coronavírus será tornará endêmico. Uma doença endêmica é aquela que se manifesta com frequência em determinadas regiões, geralmente provocada por circunstâncias ou causas locais. Ou seja, a população convive constantemente com a doença.

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"Ainda não é possível dizer que a gente está no final [da pandemia] porque é um vírus muito versátil, daz mutações com facilidade. O que a gente pode esperar - já tem uma discussão globalmente - se a gente pode dizer que esse coronavírus vai virar endêmico. Parece que vai virar endêmico. A gente vai conviver com ele por mais anos", disse.

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Reportagem do UOL publicada ontem mostrou que, embora o número de casos tenha explodido no Brasil, especialistas em saúde preveem um cenário com menos mortes neste ano. A previsão de menor letalidade tem como base o avanço da vacinação. Em relação ao fim da pandemia, no entanto, há incerteza.

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A diretora citou a importância da vacinação e explicou que "muito provavelmente" os imunizantes precisarão ser adaptados porque as versões atuais funcionam muito bem para prevenir casos graves e mortes, mas "não tão bem para prevenir transmissão e prevenção".


Segundo Mariângela, é muito provável que a ômicron não seja a última variante, ressaltando que evidências até o momento dão conta de que a variante é mais transmissível e menos severa no que diz respeito a óbitos e hospitalizações. No entanto, ela salientou que não é o momento de baixar a guarda, em razão da sobrecarga nos sistemas de saúde.


Apesar do cenário, a diretora indicou que há motivos para ser otimista em relação à pandemia. "Com as vacinas está havendo uma dissociação da morte, as pessoas que tomam vacina têm menos complicação. E, por outro lado, você tem mais medicamentos para impedir o desenvolvimento de doença grave."


A respeito da imunização de crianças, iniciada na sexta-feira no Brasil, ela disse que a OMS recomenda em países que tenham boa cobertura e começando por pessoas com doenças associadas. Dados divulgados ontem pelo consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte mostram que o Brasil atingiu a marca de 146,6 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19, o equivalente a 68,25% da população nacional.

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