Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Direitos assegurados

Dois anos depois, decreto regulamenta lei de proteção a autistas

Redação Bonde com Agência Câmara
19 dez 2014 às 15:31

Compartilhar notícia

Assis do Couto: texto poderia tornar mais próxima relação entre o Estado e as organizações sociais. - Reprodução / Câmara dos Deputados
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Dois anos após sanção da lei, o governo publicou decreto (Decreto 8.368/14) que regulamenta a política de proteção dos direitos das pessoas com autismo. O autismo é um transtorno que afeta a capacidade de comunicação e socialização do indivíduo.

No ano passado, em sessão solene no Plenário da Câmara de homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down e ao Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, os deputados cobraram a implementação da política de proteção aos autistas e parlamentares destacaram que o País está mais avançado no amparo aos indivíduos com Down do que no dos autistas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/12), determina que o grupo seja considerado como pessoas com deficiência para todos os efeitos legais. Desta forma, todos os direitos das pessoas com deficiência também passam a abranger as pessoas com autismo.

Leia mais:

Imagem de destaque
De 2 a 20 de dezembro

Hospital Zona Norte faz mutirão noturno de cirurgias eletivas em Londrina

Imagem de destaque
Saiba mais

Como ficará a dedução dos gastos com saúde após as mudanças no Imposto de Renda?

Imagem de destaque
Análise

Envelhecimento da população ampliará demanda por gastos com saúde, projeta Tesouro

Imagem de destaque
Chips da beleza

Denúncias contra médicos por receita de hormônios cresceram 120% em um ano, diz CFM


O decreto prevê sistema educacional inclusivo; a garantia do direito ao acompanhante na escola, caso comprovada a necessidade; o cuidado integral da saúde, com qualificação da rede de atenção psicossocial; o direito à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, respeitadas as suas especificidades; entre outros itens.

Publicidade


Organizações sociais


Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Assis do Couto (PT-PR), o texto poderia ter tornado mais próxima a relação entre o Estado e as organizações sociais.

Publicidade


Reprodução / Câmara dos Deputados
Reprodução / Câmara dos Deputados - Assis do Couto: texto poderia tornar mais próxima relação entre o Estado e as organizações sociais.
Assis do Couto: texto poderia tornar mais próxima relação entre o Estado e as organizações sociais.


"O decreto afirma bem a questão do direito à educação, à saúde, aos direitos sociais, ao trabalho", observa. "No entanto, eu acho que ainda faltaria aproximar a política do governo com as organizações dos próprios interessados, do próprio público e os familiares. Acho que nisso o decreto não ficou claro, no meu ponto de vista."


Insuficiente

Publicidade


Na avaliação do presidente do Movimento Orgulho Autista do Brasil, Fernando Cotta, o decreto foi insuficiente para atender as necessidades das pessoas com autismo. Segundo ele, a regulamentação deu mais atenção às questões da educação e da saúde e, ainda assim, com poucos mecanismos.


Pai de uma criança com autismo, Fernando Cotta reclama ainda que a questão do bullying não foi contemplada pelo decreto. Para Cotta, a maior parte da lei deveria ser aplicada sem regulamentação, mas gestores de escolas e hospitais argumentam muitas vezes que a lei não foi regulamentada e não atendem as demandas de autistas e seus pais.

Publicidade


"A grande inovação que talvez ele trouxe foi – a critério, principalmente do Ministério da Educação – a questão da fiscalização da recusa de matrícula. Algo que já é denunciado", afirma. "Então, faltou, na realidade, muita coisa na área de saúde: faltou atenção específica para os centros especializados em atendimento às pessoas com autismo, as clínicas-escolas. E também faltaram as questões maiores de turismo, de lazer, de cultura."


Conscientização

O decreto determina ainda que a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) promovam campanhas de conscientização sobre os direitos das pessoas com esse transtorno e suas famílias.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo