Não dá para viver sem os itens essenciais para realizarmos nossa higiene diária. Um dos indispensáveis é a escova de dentes.

Mas vale destacar que essa mesma escova pode ser um vilão agindo contra a nossa saúde. As suas cerdas não são a coisa mais limpa que você já viu, e estão longe de ser.

Nossa boca é repleta de bactérias, fungos e vírus que são fundamentais ao bom funcionamento do organismo nas quantidades certas. Ao realizar a escovação, o instrumento pega pra si esses elementos contaminantes e os mantém entre as cerdas. O pequeno e úmido lugar é ótimo para que a proliferação desses inimigos da boca aconteça. Assim, uma escova infectada pode transmitir uma série de doenças.

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Dá só uma olhada e veja o que a sua escova pode estar carregando!

- Streptococcus mutans: a bactéria responsável pela cárie dentária.
- Estreptococo beta-hemolítico: a principal bactéria que causa infecção estreptocócica (faringoamigdalites).
- Candida albicans: principais fungos que causam aftas em bebês.
- Bactérias coliformes – as que normalmente são encontradas no banheiro.
- Vírus Herpes Simplex: provoca feridas.

Mas não adianta se apavorar ou querer trocar a escova todos os dias. Basta adotar simples costumes que a deixarão mais limpinha e mais segura à sua saúde.

- Xô umidade!

Seque as escovas ao ar livre, em ambiente seco. A proliferação das bactérias, que adoram umidade, vai ficar bem mais difícil.

- Como guardar?

Não adianta ter em cima da sua pia lindos copos, taças ou cálices para guardar as escovas se nenhum deles ajudará a conservar esse item. Incluindo os armários, esses lugares inevitavemente acumulam umidade do banheiro, tornando as escovas de dentes o melhor lugar que os germes encontrarão pra viver. Mantenha-as em um ambiente seco e arejado.

- Escova nova: quando?

Os próprios fabricantes das escovas recomendam seu prazo de descarte. O ideal é que esse período não ultrapasse dois meses, desde que ela seja conservada como recomendado acima, em local fresco e arejado, bem longe da torneira.

(Com informações do site Diário de Biologia)