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Imunização contra Covid

Estados alteram plano nacional de vacinação de Covid e priorizam forças de segurança e professores

Raquel Lopes - Folhapress
29 mar 2021 às 14:33
- Pixabay
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Apesar do Plano Nacional de Operacionalizações de Vacinação contra a Covid-19 estabelecer uma ordem de imunização do grupo prioritário, alguns estados e o Distrito Federal têm colocado professores e forças de segurança antes de categorias que estariam na frente.

Essas ações vão contra as diretrizes do Ministério da Saúde, segundo o qual os estados não devem pular a ordem de vacinação do grupo prioritário.

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Os entes federados, porém, têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas.

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"Conforme a campanha de vacinação avance nos estados e municípios, eles podem ampliar a imunização do grupo prioritário desde que sigam a ordem prevista no Plano Nacional de Operacionalizações", disse a pasta, em nota.

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As mudanças que vêm ocorrendo nos estados foi tema da primeira reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), após a criação do comitê nacional contra Covid-19. Governadores cobraram que todos os estados sigam os critérios de vacinação prioritária do plano.


O Ministério da Saúde já entregou às unidades da federação mais de 33,9 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, destinadas a trabalhadores de saúde, quilombola e idosos.

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No entanto, já há estados vacinando as forças de segurança. Fazem parte do grupo policiais federais, militares, civis e rodoviários, além de bombeiros militares, civis e guardas municipais.


Isso ocorre após forte pressão do setor em razão do aumento de casos de mortes de policiais. Das 18 unidades da federação que responderam, cinco adiantaram a vacinação dessa categoria.

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Cada governo estadual tem programado o seu calendário e como vai funcionar essa imunização. Há alguns que também incluíram professores e pessoas com doença crônica renal.


No Pará a vacinação das forças de segurança teve início no dia 20 de março, assim como a imunização dos agentes operacionais das regiões que se encontram em lockdown.

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No Distrito Federal a previsão é que a vacinação comece nos próximos dias, em paralelo com a vacinação dos idosos, e sejam reservadas de 10 a 15% das doses para esse grupo.


Em Goiás a previsão também é de começo da vacinação de forças policiais na próxima semana, com reserva de 5% das doses.

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Já em São Paulo os professores também terão a vacinação adiantada para o dia 12 de abril. A vacinação dos policiais começa no dia 5 de abril.


No Espírito Santo a estratégia é reservar 5% das doses também para esses dois grupos, com início previsto para 15 de abril.

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A Bahia adiantou a vacinação de pessoas com doença crônica renal em tratamento de hemodiálise.


"Essa decisão foi tomada considerando a situação epidemiológica, a taxa de ocupação de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e o caráter permanente de exposição deste público", disse o governo.


A epidemiologista Carla Domingues, que esteve à frente do PNI (Programa Nacional de Imunizações) por oito anos (2011-2019), disse que as mudanças feitas pelos estados desarticulam o processo de vacinação e a comunicação com a população.


Domingues afirmou que não é contra adiantar a vacinação de professores e das forças de segurança, mas que isso precisa ser algo decidido nacionalmente.


"Teria que ter um consenso nacional. Cada local tomando uma decisão, vai ficar difícil controlar a demanda social por vacina."

Segundo ela, a mudança sendo feita diretamente pelos estados pode trazer desorganização na vacinação, confusão da população e a ida de pessoas a estados que já estiverem aplicando a vacina na categoria a que ela pertence.


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