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Criptococose em Londrina

Exame vai apurar se pombos provocaram morte de taxista

Redação Bonde
25 mar 2013 às 16:16

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O taxista Sidney José da Silva, 47 anos, morreu por infecção generalizada neste domingo (24) no Hospital Universitário (HU) motivada por "sepse fúngica" em consequência de "criptococose disseminada", conforme atestado de óbito da vítima.

A criptococose também é conhecida como "doença do pombo" por causa da presença do fungo transmissor nas fezes dos pombos. No entanto, exames ainda devem confirmar se a doença foi provocada pelas fezes das aves presentes no Centro de Londrina.

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A vítima trabalhava em um ponto de táxi entre as ruas Tupi e Hugo Cabral, região central, e lutou seis meses contra a doença, descoberta depois de perdas momentâneas de consciência, além de dores de cabeça e vômito.

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"Nós sabemos que, realmente, foi criptococose, mas precisamos identificar qual o tipo. Foi enviado o pedido de exames para laboratórios fora do Estado. Temos que aguardar os resultados e as análises dos prontuários que fazemos em casos específicos", informou a gerente de epidemiologia da Secretaria da Saúde, Sandra Caldeira, em entrevista à rádio Paiquerê AM.


"Esse fungo pode estar presente no solo, nas árvores, em algumas frutas secas e nas fezes dos pombos também. Por isso, nós temos que aguardar o resultado deste tipo de exame. Além disso, a criptococose pode estar atrelada a imunodeficiência, o que torna necessária a análise do prontuário", esclareceu.

Sidney José da Silva era casado há 27 anos e deixou dois filhos de 26 e 18 anos. (Com informações da rádio Paiquerê AM)


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